1888 - 6

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18/04/04


10 Grandes Verdades Sobre 1888 - 6

O novo pacto é a promessa unidirecional que Deus faz, de escrever sua lei em nossos corações, e de nos dar salvação eterna como um dom gratuito "em Cristo". O pacto antigo é a promessa vã de obedecer, feita por parte do povo, "o qual engendrou para servidão" (Gál. 4:24). Os fracassos espirituais de muitas pessoas sinceras são o resultado de ter sido educados nos conceitos do pacto antigo, sobre tudo na infância e juventude. A verdade do novo pacto foi um elemento essencial da mensagem de 1888, e hoje libera ainda da carga opressiva de dúvida e desespero que aflige a muitos corações.

 

O ensino bíblico

(a) O velho pacto "engendrou para servidão" (Gál. 4:24).

(b) Consiste na experiência espiritual de estar "debaixo da lei", sob a motivação imposta pelo temor (4:21).

(c) Foi estabelecido no Sinai, quando Israel prometeu em vão: "Faremos tudo o que o Eterno tem dito" (Éx. 19:8). Deus não lhes pediu que fizessem essa promessa. Logo a quebrantaram.

(d) A promessa de Pedro de não negar jamais ao Senhor foi uma manifestação do espírito do velho pacto (Mar. 14:29-31).

(e) Deus fez sete grandes promessas a Abraão, mas não pediu a ele que lhe prometesse nada em troca (Gén. 12:1-3). Posteriormente, Deus as repetiu e ampliou, mas nem então pediu a Abraão que fizesse promessa alguma (13:14-17; 15:4 e 5). Gênesis 15:9 a 17 mostra que o pacto é uma promessa de Deus ao homem.

(f) Deus não nos pede nunca que lhe façamos promessas. Pede que creiamos nas promessas que Ele nos faz (Gén. 15:6).

(g) Abraão é "pai de todos os que crêem". portanto, é exemplo de genuína justiça pela fé (ROM. 4:1, 11-13, 16-18). A lei, dada 430 anos mais tarde, foi nosso "tutor" (ou "aio"), para nos levar após um grande rodeio, de volta à experiência de Abraão, a ser "justificados pela fé" (Gál. 3:23-26).

 

Waggoner expôs o conceito bíblico

"O pacto e a promessa de Deus são uma e a mesma coisa... Os pactos de Deus com o homem não podem ser outra coisa que promessas feitas ao homem...

Depois do dilúvio, Deus fez um pacto com todo ser vivente da terra: aves, animais, e toda besta. Nenhum deles prometeu nada em troca (Gén. 9:9-16). Simplesmente receberam o favor das mãos de Deus. Isso é tudo que podemos fazer: receber. Deus nos promete tudo aquilo que necessitamos, e mais do que podemos pedir ou imaginar, como um dom. Damos a Ele; quer dizer, não lhe damos nada. E Ele nos dá ; quer dizer, dá-nos isso tudo. O que complica o assunto é que, mesmo quando o homem esteja disposto a reconhecer ao Senhor em tudo, empenha-se em negociar com Ele. Quer elevar-se até um plano de semelhança com Deus, e efetuar um transação de igual para igual com Ele" (Waggoner, As Boas Novas. Gálatas, versículo a versículo, P. 85 e 86).

"O evangelho foi tão pleno e completo nos dias do Abraão, como sempre o tenha sido, ou possa chegar a sê-lo. Depois do juramento de Deus a Abraão, não é possível fazer adição ou mudança alguma a suas provisões ou condições. Não é possível lhe subtrair nada à forma em que então existia, e nada pode ser requerido de homem algum, que não fosse igualmente de Abraão" (Id, P. 88).

"Hoje existem esses dois pactos. Não são questão de tempo, e sim, de condição. Que ninguém se gabe de sua impossibilidade de estar baixo o antigo pacto, confiando em que se passou o tempo deste. Efetivamente, o tempo passou, mas só no sentido de que ‘bastante tempo vivestes segundo a vontade dos gentis, andando em desenfreios, obscenidades, embriaguês, gulodices, dissipações e abomináveis idolatrias’ (1 Ped. 4:3)" (Id, P. 124).

"Os preceitos de Deus são promessas. Não pode ser de outra maneira, pois Ele sabe que não temos poder algum. O Senhor dá tudo aquilo que requer! Quando diz ‘não fará...’ Podemos tomá-lo com a segurança que Ele nos dá, de que se acreditar-mos, guardar-nos-á do pecado contra o que adverte nesse preceito" (Id, P. 93).

 

Jones, em perfeita harmonia

"Não sois vós os que devem efetuar aquilo que [o Senhor] quer, e sim: ‘[minha palavra] fará o que eu quero’ (ISA. 55:11). Não se espera que leiam ou ouçam a palavra de Deus, e lhes digam, –tenho que cumpri-la; farei-o. Abram seu coração à palavra, a fim de que ela possa cumprir a vontade de Deus em vós... A palavra mesma de Deus o fará, e devem permitir  esta palavra de Cristo habitar em abundância em vós’ (Couve. 3:16)" (Jones, RH 20 outubro 1896).

 

E. White proclamou essas mesmas boas novas

"Sois moralmente débeis, escravos da dúvida e dominados pelos hábitos de sua vida de pecado. Vossas promessas e resoluções são tão frágeis como teias de aranha. Não podem governar vossos pensamentos, impulsos e afetos. O conhecimento de vossas promessas não cumpridas e de vossos votos quebrados debilita a confiança que tem em sua própria sinceridade, e lhes induz a sentir que Deus não pode lhes aceitar [isso é o que significam as palavras do Paulo a respeito de que o velho pacto ‘engendrou para servidão’]... O que devem entender é o verdadeiro poder da vontade... Este é o poder governante na natureza do homem, a faculdade de decidir ou escolher. Tudo depende da eleição correta. Deus deu aos homens o poder de escolher; os toca exercê-lo. Não podeis trocar vosso coração, nem dar por vós mesmos vossos afetos a Deus; mas podeis escolher servir-Lhe. Podeis lhe dar sua vontade, para que Ele opere em vós tanto o querer como o fazer, segundo sua vontade. Desse modo vossa natureza inteira estará sob o domínio do Espírito de Cristo, seus afetos se concentrarão nele e seus pensamentos ficarão em harmonia com Ele" (CC 47 e 48,).

"Os Dez Mandamentos, com suas ordens e proibições, são dez promessas que nos asseguram se prestarmos obediência à lei que governa o universo... Não há nada negativo naquela lei embora pareça assim. É faz, e viverá" (I C.B.A. P. 1119).

"Os termos do pacto antigo eram: Obedece e viverá... O novo pacto se estabeleceu sobre ‘melhores promessas’, a promessa do perdão dos pecados, e da graça de Deus para renovar o coração e colocá-lo em harmonia com os princípios da lei de Deus" (PP 389).

 Robert Wielland  


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