1888 - 9

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18/04/04


10 Grandes Verdades Sobre 1888 - 9

A Bíblia ensina claramente que a justiça vem pela fé. Portanto, o elemento que o povo de Deus necessita para estar preparado para a segunda vinda de Cristo é a fé genuína. A mensagem que o mundo precisa escutar é a verdade da justiça pela fé à luz da purificação do santuário: "a mensagem do terceiro anjo na verdade". É necessário compreender a fé em seu verdadeiro significado bíblico, como a apreciação de coração do amor (agape) de Cristo.

 

O ensino bíblico

(a) "Nós pelo Espírito aguardamos a esperança da justiça que vem pela fé" (Gál. 5:5).

(b) "Por graça fostes salvos pela fé". É "com o coração" como acreditam (F. 2:8; ROM. 10:10).

(c) O povo de Deus, ao tempo do fim, distinguir-se-á por possuir uma fé tal (Apoc. 14:12).

(d) Essa fé é uma experiência em constante crescimento e desenvolvimento (ROM. 1:16 e 17).

(e) A prece constante dos que têm fé é: "Ajuda minha pouca fé!" (Mar. 9:23 e 24).

(f) A fé salvífica está intimamente relacionada com o amor (agape); de fato, é uma resposta ao mesmo (Juan 3:16; F. 6:23; 1 Lhes. 1:3; 5:8; 2 Lhes. 1:3; Fil. 5).

(g) O agape "está vertido em nosso coração por meio do Espírito Santo" vindo verticalmente do céu, e fluindo imediatamente em sentido horizontal para nossos semelhantes. A resposta para Deus é a fé (Rom. 5:5; Col. 1:4).

(h) A trasladação, na segunda vinda de Cristo, será a experiência final da fé amadurecida (Heb. 11:5; 1 Tes. 4:14-17).

(i) Só podemos compreender a "justificação pela fé", se compreendermos no que consiste a fé?

 

A compreensão de Jones e Waggoner

"Resumimos assim o argumento: (1) A fé em Deus vem pelo conhecimento de seu poder; desconfiar Dele implica ignorância a respeito de seu poder para cumprir suas promessas; nossa fé Nele será proporcional ao conhecimento real que tenhamos de seu poder. (2) A contemplação inteligente da criação de Deus nos dá um verdadeiro conceito de seu poder, porque seu poder eterno e sua divindade se entendem pelas coisas que Ele criou. Rom. 1:20. (3) É a fé a que dá a vitória [1 João 5:4]; portanto, como a fé vem por conhecer o poder de Deus, a partir de sua palavra e das coisas que Ele criou, deve resultar que ganhamos a vitória pela obra de suas mãos. O sábado, então, que é o memorial da criação, observado apropriadamente, é uma grande fonte de fortaleza na batalha do cristão" (Waggoner, Cristo e sua justiça, P. 15).

"Deveríamos certamente desprezar toda duvida com respeito a se Deus nos aceita. Mas não acontece assim. O ímpio coração incrédulo abriga ainda dúvidas. 'Acredito tudo isto, mas...' –Nos detenhamos aqui: se realmente acreditasse, não haveria nenhum 'mas'; Quando se acrescenta o 'mas' à declaração de acreditar, realmente queremos dizer: 'Acredito, mas não acredito.' Continua-se assim: 'Talvez esteja certo, mas... Acredito as declarações bíblicas que citaste, mas a Bíblia diz que se formos filhos de Deus teremos o testemunho do Espírito, e teremos o testemunho em nós; e eu não sinto tal testemunho, portanto não posso acreditar que seja de Cristo. Acredito em sua palavra, mas não tenho o testemunho'...

Quanto a que creia em suas palavras, até duvidando de se te aceita ou não –porque não sente o testemunho do Espírito em seu coração–, me permita que insista em que não crês. Se acreditasse, teria o testemunho. Escuta sua palavra: ‘quem acredita no Filho de Deus, tem o testemunho em si mesmo. Que não crê a Deus o faz mentiroso, porque não acreditou no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho.’ (1 João 5:10)" (Id, P. 29, 30).

"A fé é dom de Deus’ (Efe. 2:8); e nas Escrituras está claro que se dá a todos: ‘a medida de fé que Deus repartiu a cada um’ (Rom. 12:3). Essa ‘medida de fé que Deus repartiu a cada um’, é o capital com o que dota, de princípio, ‘a todo homem que vem a este mundo’; e se espera que todos negociem com esse capital, que o cultivem, para salvação de sua alma.

Não há o menor risco de que o capital se reduza ao utilizá-lo: Tão logo o use, incrementará-se, ‘vai crescendo muito sua fé’. E tão certamente como cresce, concedem-se justiça, paz e gozo no Senhor, para salvação plena da alma" (Jones, Lições sobre a fé, P. 17).

"Há muitos que amam sinceramente ao Senhor, que o aceitam humildemente, e que não obstante observam outro dia diferente ao que Deus deu como o selo do repouso nele. É porque, simplesmente, ainda não aprenderam a expressão plena e cabal da fé... Quando ouvirem a advertência misericordiosa de Deus, abandonarão o símbolo da apostasia como o fariam com um poço de água, ao sabê-lo poluído" (Waggoner, Lições sobre a fé, P. 77, 78).

"Está ao alcance de todo crente a graça suficiente para guardá-lo do pecado? Sim, certamente. Todos podem ter a graça suficiente para ser guardados de pecar. Deu-se graça abundante, e precisamente com esse propósito. Se alguém não a possuir, não é porque não se deu suficiente medida dela...

É também dada ‘para perfeição dos Santos’. Seu objetivo é levar a cada um à perfeição em Cristo Jesus –a essa perfeição que é a medida plena de Deus, já que se dá para a edificação do corpo de Cristo, ‘até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, a um varão perfeito, à medida da idade da plenitude de Cristo’...

Se o pecado tiver ainda o domínio em alguém, onde estará o problema? Só pode estar nisto: em que não permita que a graça opere por ele, e nele, aquilo para o que foi dada. Frustra a graça de Deus por sua incredulidade...

Mas o poder de Deus o é ‘para saúde a todo aquele que crê’. A incredulidade frustra a graça de Deus. Muitos acreditam e recebem a graça de Deus para os pecados passados, mas se contentam com isso, e não permitem que o reinado da graça contra o poder do pecado ocupe em sua alma o mesmo lugar que teve para lhe salvar dos pecados passados. Essa não é mais que outra fase da incredulidade. Assim, no que respeita ao grande objetivo final da graça –a perfeição da vida à semelhança de Cristo–, na prática recebem a graça de Deus em vão" (Id, P. 86-88).

"Agradeçamos ao Senhor por seu trato para nós, ainda hoje, a fim de nos salvar de nossos enganos, de nossos perigos, de incorrer em cursos de ação incorretos, e por derramar sobre nós a chuva serôdia, a fim de que possamos ser trasladados. Isso é o que a mensagem [de 1888] significa para mim e para vós: trasladação. Irmãos, recebamos de todo coração, e agradeçamos por isso a Deus" (Jones, General Conference Bulletin, 1893, P. 185).

"O senhor não pode nos guardar sem pecado quando não acreditamos" (Id, P. 207).

"Recebemos a promessa do Espírito mediante a fé... É pela mente de Cristo como podemos compreender, investigar e revelar as coisas profundas de Deus que Ele trouxe para nossa compreensão, desdobrando-as sinceramente ante nós. Isso é o que temos que ter, a fim de gozar da presença de Cristo, a fim de ter a justiça de Cristo, a fim de que possamos receber a chuva serôdia e dar o alto clamor" (Id, P. 246).

"O coração que descansa plenamente em Cristo manifestará o maior ardor e atividade em serviço a Ele. Nisso consiste a fé real. É a fé que trará o derramamento da chuva serôdia... para nos preparar para o forte clamor e levar adiante a mensagem do terceiro anjo da única maneira em que é possível fazê-lo a partir desta Assembléia" (Id, P. 302).

 

Posição de E. White

"Há verdades antigas, que não obstante são novas, esperando ainda ser acrescentadas ao tesouro de nosso conhecimento. Não compreendemos ou exercemos a fé como deveríamos... Não somos chamados a adorar e servir a Deus mediante o uso dos meios empregados nos anos passados. Deus requer hoje um serviço mais elevado que nunca antes. Requer o melhoramento dos dons celestiais. Levou-nos a uma posição em que necessitamos superiores e melhores conhecimentos do que nunca antes tenhamos tido necessidade" (RH 25 fevereiro 1890).

"A partir da palavra de Deus deve brilhar grandes verdades que passaram desapercebidas e sem ser vistas desde dia do Pentecostes" (Fundamentais of Christian Education, P. 473).

"Temos estado ouvindo sua voz mais definidamente na mensagem que esteve avançando nos dois últimos anos [1888-1890], nos declarando o nome do Pai... Oxalá pudéssemos reunir nossas forças de fé, e firmar nossos pés na sólida Rocha que é Jesus Cristo! Devem acreditar que Ele lhes guardará sem queda. A razão pela qual não têm maior fé nas promessas de Deus é porque suas mentes estão separadas de Deus, e é assim como o deseja o inimigo. Ele lançou sua sombra entre nós e nosso Salvador, a fim de que não possamos discernir o que Cristo é para nós, ou o que pode ser. O inimigo não deseja que compreendamos o consolo que encontraremos em Cristo. Não temos feito mais que começar a captar um leve brilho do que é a fé... Durante uns dois anos estivemos urgindo ao povo a vir e aceitar a luz concernente à justiça de Cristo [a mensagem de 1888], e não sabem se devem vir e agarrar-se a essa preciosa verdade ou não... Não nos levantaremos e nos desfaremos dessa postura de incredulidade?" (RH 11 março 1890).

"Ninguém disse que vamos encontrar perfeição nas investigações de nenhum homem, mas uma coisa sei: que nossas Igrejas estão morrendo por falta do ensino sobre o tema da justiça pela fé em Cristo, e sobre verdades relacionadas" (Id, 25 março 1890).

 Robert Wielland  


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