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18/04/04


AS BOAS NOVAS

Gálatas, Versículo a Versículo

E. J. Waggoner


Introdução

1.  O evangelho autêntico: revelação de Jesus Cristo

2.  Vida pela fé de Cristo

3.  Redimidos da maldição

4.  A adoção

5.  O Espírito torna fácil a salvação

6.  A glória da cruz


PREFÁCIO

 

Assim como Carta aos Romanos, As Boas Novas é um comentário versículo a versículo, desta vez da epístola aos Gálatas.   

Somente no final de seu ministério, o Espírito permitiu que se cumprisse o desejo de Paulo de visitar pessoalmente os irmãos da igreja em Roma. Se Deus lhe houvesse concedido antes a ”próspera viagem” que descreve os capítulos 27 e 28 de Atos, hoje não teríamos aquela soberba e inspirada passagem do evangelho, tal qual a encontramos escrita na epístola aos Romanos. Realmente, só através de carta pôde Paulo comunicar-lhes o evangelho que recebeu diretamente de Jesus Cristo, e graças a essa providência divina, está também hoje à nossa disposição.   

Outra circunstância bem mais triste, nos permite ter a epístola aos Gálatas, que tanto inspirou os mensageiros de Mineápolis. Os irmãos na Galácia estavam partindo para outro evangelho, e como conseqüência, as discordâncias os levaram a uma situação na qual estavam a ponto de devorarem-se uns aos outros.Não só Paulo, mas principalmente o evangelho em sua essência, estavam em tela de juízo.

Se a carta aos Romanos é a explicação do evangelho, a carta aos Gálatas é a defesa do evangelho.   

Em seu livro, Waggoner reconstrói versículo a versículo a realidade de Cristo, como o Crucificado. Quando Paulo O apresentou pela primeira vez ante seus olhos, os gálatas receberam o Espírito Santo. Interessante! Agora apresenta-o novamente como o único, universal e poderoso remédio para o problema do pecado, manifesto na igreja sob a forma de imoralidade e disputas. O apóstolo sabia que ao pé do Cruz se fundem os corações; as discordâncias desaparecem, porque ”a carne e seus efeitos” são crucificados. Somente Cristo vive, e ”Cristo não está dividido".

Um bom livro para nossas igrejas? Ou, se preferir, um bom livro para nossa Igreja?   

O literalismo da linguagem com que E. J. Waggoner descreveu em algumas ocasiões o trabalho da graça no pecador, tal como se encontra no original publicado pela primeira vez em 1900, não foi incorporado na edição que a Pacific Press publicou em 1972. Esta tradução segue o mesmo critério, e se baseia fundamentalmente em tal revisão.

A não ser quando indicado de outra maneira, como por exemplo (BJ – Bíblia de Jerusalém) os textos da Bíblia, são tomados da tradução João Ferreira de Almeida – Corrigida e Revisada – Fiel ao Texto original – 1994.

Oxalá que neste livro seus olhos possam ver claramente descrito a Jesus Cristo crucificado, como o eterno presente de amor de Deus a você. ”A Ele seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém. “(Gál. 1:5).

L.B., janeiro de 1999


PREFÁCIO À EDIÇÃO DE 1972

 

Em 1938 descobri, quase por acaso, um livro escondido e esgotado, The Glad Tiddings (As Boas Novas), de E.J. Waggoner, que havia “dormido” durante anos em uma biblioteca particular. Apesar de desconhecer totalmente o autor e antecedentes da obra, a leitura comoveu profundamente meu coração. Entendi que o encontro com esse livro verdadeiramente singular, tinha levado minha vida a um ponto decisivo. Temendo que fosse a última oportunidade de acesso àquele tesouro, pedi permissão para trazer minha velha máquina de escrever à biblioteca, onde copiei página após página as passagens mais comovedoras, a fim de guardá-las para sempre.   

Até encontrar As Boas Novas, nunca havia entendido realmente o significado da carta de Paulo  aos gálatas. O que me perturbava era o conflito aparentemente irreconciliável entre a lei e a fé. Sabia que Paulo defendia nas suas cartas a lei de Deus como “santa, justa e boa”, mas em Gálatas parecia dizer o oposto. As aparentes discrepâncias e contradições me deixavam perplexo. A maioria dos comentários sobre Gálatas que consultei me pareciam bem estéreis, ou francamente antinomianistas (contrários a lei). A epístola estava fora de meu alcance, e não podia encontrar nela aqueles sentimentos de amor e devoção a Cristo que tão intensamente Paulo conheceu. Face a semelhante perplexidade, como poderia chegar eu a “gloriar-me” também na cruz?   

Desde meu primeiro encontro com o livro – há mais de sessenta anos – tenho sonhado em ter uma pequena participação no torná-lo conhecido ao mundo de nossos dias. Mas tem havido certos obstáculos. A sintaxe do Dr. Waggoner nem sempre era fácil, embora para dizer a verdade, seu estilo de escritura é claro e sucinto para um escritor do século de XIX. Tenho procurado apresentá-lo num estilo literário apropriado aos nossos dias. Foram eliminadas declarações redundantes, cuidando em não alterar o pensamento ou as ênfases do texto original. Outros parágrafos que não eram vitais ao ensino básico da justiça pela fé foram passados por alto, ao mostrarem-se irrelevantes para a grande mensagem do livro. Todo o esforço foi feito a fim de preservar a mensagem original de Waggoner sobre a justificação pela fé, exatamente da maneira em que ele  a ensinou.   

Talvez deva tomar emprestadas as palavras de C.S. Lewis em referência a Os Sermões sem palavras, de George Macdonald, e aplicá-las de todo coração para As Boas Novas, de Waggoner: “A magnitude de minha dívida para com esse livro é quase tão grande como tudo aquilo que um homem pode dever a outro". Sinto-me grato em poder oferecer ao leitor moderno um tesouro, que espero resulte tão enriquecedor para sua vida como tem sido para a minha.”   

Robert J. Wieland


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