Somos cristãos
virtuais.
Somos cristãos
virtuais não porque estamos presentes na internet
ou porque nossa literatura possa ser comprada on-line,
nem tampouco porque nossos esboços de sermões estão disponíveis na rede.
Somos cristãos
virtuais na verdadeira acepção da palavra,
ou seja, somos mas não somos.
Somos cristãos
virtuais porque carregamos o maravilhoso nome de Cristo,
porém não estamos nem aí com as conseqüências disso.
Somos cristãos
virtuais porque fomos encarregados duma missão,
mas não nos damos conta do fato.
Somos mesmo cristãos
virtuais porque temos uma Palavra a seguir,
porém julgamos não ser para nós.
Somos cristãos
virtuais porque pregamos as maravilhas de obedecer a Lei do Altíssimo,
mas tornamos ineficaz nossa própria palavra pelo testemunho de nossa vida.
Somos cristãos
virtuais porque berramos aos quatro ventos que nosso Deus logo vem;
mas o dia-a-dia prova a todos que não cremos na eficácia dessa verdade.
Somos cristãos
virtuais porque temos o perdão de Deus a nossa disposição,
pronto para nos limpar e fazer-nos santos para o dia da Redenção;
mas por covardia não tomamos posse dele.
E
por falar em “santo”, somos cristãos virtuais porque não queremos
aceitar a santificação,
por julgar que somos jovens demais
e achar que esse papo de “santificação” é coisa para velhinho...