Siamesas peruanas morrem com quatro dias de vida

As siamesas peruanas que nasceram unidas pelo tórax e abdômen morreram na quinta-feira de parada cardiorrespiratória em um hospital onde eram avaliadas para uma possível separação, informaram os médicos.

"Os exames feitos confimaram que elas compartilhavam o mesmo coração e fígado... lamentamos o falecimento", disse a diretora do Instituto de Saúde del Niño, Nancy Olivares, aos jornalistas.

As siamesas María del Carmen e María del Rosario, as primeiras filhas de Norma Reyes, de 41 anos, nasceram de cesariana em um hospital de Sullana, cerca de 1.050 quilômetros ao norte de Lima.

Um dia após o nascimento, as meninas foram transferidas para o hospital de Piura, devido à falta de equipamentos necessários. Elas chegaram na tarde de quarta-feira ao Instituto de Saúde del Niño, em Lima, onde morreram apesar dos esforços dos especialistas.

"A possibilidade de que sobrevivessem era muito pequena, o estado delas era crítico", disse à Reuters um dos médicos que avaliaram as siamesas, e que além disso considerou ser quase impossível poder separá-las porque compartilhavam o mesmo coração que apresentava deformações congênitas.

Segundo informações dos médicos, siameses surgem uma vez a cada 200 mil nascimentos. Há uma semana duas siamesas da Guatemala foram separadas depois de um ano unidas pela cabeça. A cirurgia, de 22 horas, aconteceu nos Estados Unidos, e as meninas estão se recuperando da operação.

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