Ancião Baiano Questiona Parcerias Econômicas da Igreja

Prezado irmão Robson Ramos,

Desde o ano de 2.001 já questionávamos perante a  Associação Bahia o envolvimento da ADRA/Bahia com empresas como a ULTRAGAZ, NOVO HORIZONTE E EMPRESA CIDADÃ (ver matéria ilustrada logo abaixo, apresentada perante a Associação Bahia).

Agora, somos surpreendidos por uma aliança bem maior com um Banco, o BRADESCO, mediante o cartão BRADESCO/ADRA/VISA, o que julgamos ferir a pureza do evangelho de Jesus Cristo, embora alguns líderes de espírito capitalista, que os objetivos são bons.

Cremos ser um sinal do fim quando na Revista Adventista de janeiro de 2.002, página 25, se lê: "É A PRIMEIRA VEZ QUE A AGÊNCIA ADVENTISTA SE ALIA A UM BANCO, EM TODO O MUNDO".

Enquanto a nossa comunidade não conhecer os termos reais das alianças, cada cláusula dos acordos, consideraremos sociedades secretas... Gostaríamos de ouvi-lo bem como nossos irmãos em todo o mundo acerca da aliança da igreja, através da Adra, que embora seja uma ong, seus pastores são pagos (ou melhor, eram pagos) por nós membros.

A seguir está um texto que enviamos à Revista Adventista, até o momento sem qualquer resposta.

Como assinante, lemos na Revista Adventista de janeiro de 2002, pág. 25, o artigo intitulado capitalismo solidário, anunciando o cartão de crédito adra/visa.

Lemos também: "é a primeira vez que a agência adventista se alia a um banco, em todo o mundo".

Consideramos isso terrível, avassalador, pelas razões abaixo discriminadas:

1) fere o princípio bíblico quanto ao jugo desigual;

2) envolve a igreja em atividades comerciais, sob a argumentação de assistência e desenvolvimento, com um banco (mundano) capitalista selvagem, empregando o órgão oficial da igreja, a revista adventista, para fazer propaganda de tal negócio;

3) caso venha a repassar para o Bradesco informações cadastrais sigilosas dos irmãos (com base nos registros dos livros de tesouraria, baseados em dízimos), a fim de que o banco envie correspondências oferecendo o dito cartão, estará incorrendo em crime passível de ser punido pela lei; isso, também poderia ser uma traição a nós membros;

4) enquanto não forem amplamente divulgados perante a comunidade adventista os termos exatos da aliança (convênio ou contrato,...) Com o Bradesco, a mesma parecerá uma sociedade secreta, visto não sabermos exatamente em que base foi estabelecida. Não se sabe por exemplo: em que projetos serão aplicados os recursos e como, quem prestará contas dos recursos, quando, etc. É urgente que isso seja divulgado com todos os detalhes do termo assinado. Cada congregação deveria ser consultada acerca da aceitação ou não dessa proposta;

5) serão feitas outras propagandas desse negócio no seio da igreja, perante a congregação reunida para adorar a deus? É essa uma forma sancionada pelo céu, à luz da bíblia e do espírito de profecia?

6) mesmo que sejam repassados 30% do recolhido pelo Bradesco, ao ficar com essa instituição mundana e capitalista os 70%, acrescidos de todos os juros do cartão, algo como 10 a 12% ao mês (é justo fazer esse negócio com os irmãos, ainda que muitos já tenham outros cartões de crédito por livre e espontânea vontade?). Embora a Adra receba algo, não estariam a Iasd e Adra também trabalhando para fortalecer mais ainda o Bradesco? Deus aprovaria isso? É essa a forma sancionada pelo céu?

Esperamos uma resposta pela Revista Adventista.

Paulo Augusto da Costa Pinto, Ancião da Iasd/Juazeiro II/Quidé

Ainda somos conforme I Pedro 2:9?

Paulo Augusto da Costa Pinto -- Ancião na Igreja do Quidé, Juazeiro – BA, Engº Agrº, Prof. Adjunto UNEB/DTCS, M.Sc., Doutorando em Solos e Nutrição de Plantas. Cx. Postal 171, CEP 48.900 - 000 Juazeiro – BA.

A ADRA é a organização de ajuda humanitária oficial da Igreja Adventista mundial presente em 120 países, que atua na área de desenvolvimento comunitário de base,... (sic). – ADRA, Informa, v. 1, no 1, Abril, 2001. Conforme a mesma fonte, a ADRA tem parceria com o Programa Comunidade Solidária e com Bill Gates, dono da Microsoft. O Governo japonês, também é parceiro da ADRA.

Entretanto, conforme a foto acima, uma das clínicas móveis da ADRA, que esteve há poucos meses em Juazeiro – BA e |Petrolina – PE, mostra nas suas laterais logotipos de outras parcerias, não citadas no referido jornal. Que empresas são essas? Não são elas de proprietários descrentes? Seus objetivos não são lucrar, lucrar e lucrar? Algumas delas não estão envolvidas com a Nova Era e outras correntes de pensamento reprováveis? São elas luzes ou trevas espirituais? Uma delas responde processos na justiça. Está correta essa associação com a Igreja de Deus?

Quando, em 23 de Junho de 2001, por ocasião da reunião do Conselho de Anciãos realizado no Colégio Adventista de Salvador, o ancião representante do Distrito II de Juazeiro, o autor dessa matéria levantou-se em favor da verdade, informando crer não ser correto o ‘ casamento’ entre a ADRA e essas empresas, com base no que é estabelecido na Bíblia e no Espírito de Profecia, no que foi apoiado pela maioria dos anciãos tementes a Deus, foi solicitado por um dos anciãos a calar-se, enquanto que o presidente da Associação Bahia, Pastor Carlos Alberto – o mesmo que após ter sido tesoureiro da Associação Bahia, foi “eleito” presidente por duas vezes, agora pleiteando mais uma candidatura, já tendo contado até com pedido de voto em seu favor, feito pelo Pastor Alejandro Bullon, durante o Concílio de Anciãos realizado no IAENE em Julho de 2001, concluindo-se que deve ser bem interessante o cargo de presidente, para ser tão cobiçado –  afirmou em tom áspero que o que o irmão Paulo afirmou é pensamento dele, não refletindo o pensamento da organização.

É aconselhável que o Pr. Carlos Alberto, leia o livro Obreiros Evangélicos, de E. G. White, páginas 413 a 421, sobre as qualidades requeridas por Deus para o cargo em que almeja ser reconduzido pela terceira vez, se o Juiz de toda a Terra permitir. Deveria ser proibida no estatuto da Associação tal intenção de perpetuação no cargo ou de cargo vitalício, a exemplo do que os papas estabeleceram de forma tão condenável.

Na conclusão da discussão do assunto, ficou acertado que a Associação Bahia e o autor dessa matéria, deverão apresentar documentos consubstanciados, justificando as suas posições, por ocasião da próxima reunião do Conselho de Anciãos, a ser realizada em Salvador no próximo dia 22 de Setembro de 2001.

A seguir, são apresentados, com base na Bíblia e no Espírito de Profecia, comentários justificando a posição acima assumida.

As recomendações do Senhor, “Não vos prendam a um jugo desigual com os infiéis", (II Cor. 6:14) não se refere apenas ao casamento dos cristãos com os infiéis, mas a todas as alianças em que as partes são postas em íntima associação, e na qual é necessária harmonia de espírito e de oração. ...’’

Quando aceitamos Cristo como nosso Redentor, aceitamos a condição de tornar-nos coobreiros de Deus. Fizemos com Ele um concerto de ser totalmente pelo Senhor; como fiéis mordomos da graça de Cristo, para trabalhar pela edificação de Seu reino no mundo. Em vossa ligação com as sociedades mundanas, estais vós guardando vosso concerto com Deus? Tendem acaso essas associações a encaminhar vosso espírito ou o dos outros, para Deus, ou estão elas desviando dEle o interesse e a atenção? Revigoram elas vossos laços com os instrumentos divinos, ou voltam-vos o espírito para o humano em lugar do divino?

Estais vós servindo, honrando e engrandecendo a Deus, ou O estais desonrando e pecando contra Ele? Estais ajuntando com Cristo, ou espalhando? Todos os pensamentos e planos e fervoroso interesse dedicado a essas organizações, foram comprados pelo precioso sangue de Cristo; mas estais vós Lhe prestando serviço quando vos unis com ateus e infiéis, homens que profanam o nome de Deus, bebedores, alcoólatras, fumantes?

Ao passo que talvez haja nessas sociedades muita coisa que pareça boa, há, de mistura com isto, muito que anula o efeito do bem, e torna essas sociedades prejudiciais aos interesses da alma. ...Cristo nunca levará Seus seguidores a assumirem compromissos que os venham a unir com homens que não têm ligação com Deus, que não se acham sob a regedora influência de Seu Espírito Santo. A única norma correta de caráter é a santa lei de Deus, e impossível é àqueles que fazem dessa lei a regra de sua vida, unirem-se em confiança e cordial fraternidade com aqueles que fazem da verdade de Deus uma mentira, e consideram a autoridade divina como coisa sem valor. E. G. White, Evangelismo, pág. 619 e 620.

Entre o mundano e o que serve fielmente a Deus, acha-se um grande abismo. Seus pensamentos e simpatias e sentimentos quanto aos mais momentosos assuntos - Deus e a verdade e a eternidade - não se acham em harmonia. Uma classe está amadurecendo como o trigo para o celeiro de Deus; a outra como joio para o fogo da destruição. Como pode haver unidade de objetivo ou de ação entre eles? "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." Tia. 4:4. "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24. Should Christians Be Members of Secret Societies?, págs. 3-10.

O mundo é um teatro; os atores, seus habitantes, estão-se preparando para fazer sua parte no último grande drama. Entre as grandes massas da humanidade não há união, a não ser quando os homens se aliam para realizar seus propósitos egoístas. Deus está observando. Seus propósitos a respeito de Seus súditos rebeldes se cumprirão. O mundo não foi entregue às mãos dos homens, embora Deus esteja permitindo que os elementos de confusão e desordem dominem por algum tempo.

O Senhor deu direção especial a Israel para se guardarem distintos dos idólatras. Eles não deviam dar-se em casamento aos pagãos nem formar com eles nenhuma confederação: "Guarda-te que não faças concerto com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti. Mas os seus altares transtornareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis. Porque te não inclinarás diante de outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso, Deus zeloso é Ele." Êxo. 34:12-14.

"Porque povo santo és ao Senhor teu Deus: o Senhor teu Deus te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a Terra há. O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos: mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que jurara a vossos pais, Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos." Deut. 7:6-9.

O povo de Deus na Terra são os instrumentos humanos que devem cooperar com os divinos para salvação dos homens. Às almas que se uniram a Ele, Cristo diz: "Sois um comigo, 'cooperadores de Deus'." I Cor. 3:9. Deus é o grande e despercebido ator; o homem é o instrumento humilde e visível, e é unicamente em cooperação com os agentes celestes que pode fazer alguma coisa boa. É só quando a mente é iluminada pelo Espírito Santo que os homens discernem a atuação divina. E daí Satanás esta sempre procurando desviar as mentes do divino para o humano, para que os homens não cooperem com o Céu. Ele dirige a atenção para as invenções humanas, levando os homens a confiar no homem, a fazer da carne seu braço, de modo que sua fé não se apegue a Deus.

Cristo nunca leva Seus seguidores a fazerem votos que os una com homens que não tenham ligação com Deus, que não se encontrem sob a controladora influência de Seu Espírito Santo. A única norma correta de caráter é a santa lei de Deus, e impossível é aos que fazem desta lei a regra da vida unirem-se em confiança e fraternidade cordial com os que fazem da verdade de Deus mentira, e consideram como nada Sua autoridade.

Entre o mundano e aquele que está servindo fielmente a Deus, há um grande abismo. Seus pensamentos e simpatias e sentimentos não se acham em harmonia acerca dos mais momentosos assuntos - Deus e a verdade e a eternidade".

Devemos, porém, estar alerta quanto a condescender com um espírito de fanatismo e de intolerância. Não devemos ficar à parte dos outros num espírito que pareça dizer: "Não te chegues para mim; sou mais santo do que tu." Isa. 65:5. Não vos excluais de vossos semelhantes, mas buscai comunicar-lhes a verdade preciosa que vos tem beneficiado o coração. Seja manifesto que tendes a religião do amor.

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:16. E. G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, pág. 127.

Deus Olha Abaixo da Superfície. Essas sociedades, que não são regidas pelo amor e o temor de Deus, não serão achadas fiéis e retas para com o homem. Muitas de suas transações são contrárias à justiça e à eqüidade. Aquele que é demasiado puro de olhos para contemplar o mal, não será, não poderá ser participante de muitas coisas que têm lugar nessas associações. Vossa própria consciência dará testemunho da veracidade do que digo. O talento e a capacidade e o poder inventivo com que Deus dotou os homens são, nessas associações, demasiadas vezes pervertidos como instrumentos de crueldade, de iniqüidade, de egoísmo na prática da fraude para com seus semelhantes.

Naturalmente tudo isso é negado pelos membros dessas corporações. Deus, porém, vê por baixo da aparência aprazível, atraente, os motivos secretos, básicos, e a real atuação da associação. Ao passo que alguns deles pretendem fazer da Palavra de Deus, em certo sentido, a base de sua organização, apartam-se largamente dos princípios da justiça. Os votos impostos por algumas dessas ordens exigem o tirar a vida humana quando os segredos da ordem são divulgados. Os membros também se comprometem, sob certas circunstâncias a inocentar o culpado da merecida punição. Para com os que trabalham contra a ordem, exige-se dos membros seguir uma direção que não está absolutamente em harmonia com a lei de Deus.

Não nos podemos esquivar à verdade, não nos podemos separar dos retos princípios, sem abandonar Aquele que é nossa força, nossa justiça, e nossa santificação. Devemos estar firmemente arraigados na convicção de que seja o que for que, em qualquer sentido, nos desvie da verdade e da justiça em nossa associação e parceria com os homens, não nos pode beneficiar, e desonra grandemente a Deus. Toda espécie de engano ou conivência com o pecado é aborrecível ao Senhor. A fraude permeia essas associações secretas, e ninguém pode estar ligado com elas e ser livre perante Deus e o Céu. A natureza moral é arrastada àquilo que Deus declara injusto, que é contrário a Sua vontade e aos Seus mandamentos. Uma pessoa que professa amar a Deus pode, nessas associações, ser colocada em posições que sejam consideradas honrosas, mas aos olhos de Deus está manchando sua honra como cristão, e se separando mais e mais dos princípios de justiça e verdadeira santidade. Está pervertendo suas faculdades, que foram compradas pelo sangue de Jesus. Está vendendo sua alma por nada.

Na revelação de Seus justos juízos, Deus dissolverá todas essas associações; e quando se assentar o juízo e os livros forem abertos, revelar-se-á o caráter dessemelhante ao de Cristo de toda a confederação. Aqueles que preferem unir-se com essas sociedades secretas estão rendendo homenagem a ídolos tão insensíveis e destituídos de poder de beneficiar e salvar a alma, como o são os ídolos dos hindus.

Essas sociedades oferecem algumas vantagens que, do ponto de vista humano parecem grandes bênçãos, mas não quando julgadas pelo padrão do Senhor. Por trás de suas aparentes vantagens ocultam-se instrumentos satânicos. Quanto maior a renda atraída ao tesouro, tanto maior e mais profundo o mal. O ganho profano que tem enriquecido essas sociedades há de, quando rastreado em todos os seus efeitos, demonstrar-se uma maldição. As palavras proferidas por Elifaz a Jó, verificam-se com respeito a essas associações: "Bem vi eu o louco lançar raízes; mas logo amaldiçoei a sua habitação." Jó 5:3. Eles são as armadilhas de Satanás, sua rede para enredar as almas.

Uma Questão de Lealdade Para com Deus

Muitíssimas coisas são sancionadas e mantidas pelo mundo, quando são uma ofensa ao Santo de Israel. Foi aparentemente pequenina coisa para Eva apartar-se das restrições especificadas por Deus e fazer aquilo que Ele lhe dissera que não fizesse, e para Adão o seguir-lhe o exemplo; mas essa mesma coisa fora planejada pelo arquienganador para destruir as almas dos homens mediante o levá-los a seguir suas próprias imaginações de preferência à revelada vontade de Deus. Assim, nessas associações são mantidos princípios que colocam os homens sob o poder enganoso de Satanás, desviando das seguras sendas para a rebelião contra Deus e desconsideração de Sua santa norma de justiça. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mar. 14:38), é a muitas vezes repetida recomendação de nosso Salvador. Vigiai, vigiai com diligência e cuidado, para que Satanás não logre enredar as almas daqueles por cujo resgate Cristo pagou o preço de Seu sangue.

Deus vos chama a vós, que quereis ser filhos Seus, a proceder como sob Seu divino olhar, a adotar a santa norma de justiça. Sua justiça e Sua verdade são os princípios que devem ser estabelecidos em toda alma. Aquele que conserva sua integridade para com Deus, será reto para com os homens. Ninguém que ame verdadeiramente a Deus, exporá sua alma à tentação por amor de uma sedução de ouro e prata, de honra ou de qualquer outra vantagem terrena. "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?" Mar. 8:36 e 37.

O cristão deve cortar todo laço que o ligue a essas sociedades secretas que não se acham sob o domínio de Deus. Eles não podem ser leais a essas organizações e leais a Deus. Ou essa ligação é cortada, ou lhes ficareis mais semelhantes, e em resultado, lhes ficareis mais plenamente unidos, e cortareis o laço que vos prende aos que amam e temem a Deus. O cristão abandonará essas coisas que são embaraço a sua espiritualidade, por maior que seja o sacrifício. Melhor é perder dinheiro, bens e a própria vida, do que pôr em risco os interesses vitais da alma.

Aqueles que se acham sob a ensangüentada bandeira do Príncipe Emanuel, não se podem unir aos Maçons ou a outra qualquer organização secreta. O selo do Deus vivo não será colocado em ninguém que mantenha tal ligação depois que a luz da verdade brilhou em seu caminho. Cristo não está dividido, e os cristãos não podem servir a Deus e a Mamom. Diz o Senhor: "Saí do meio deles, e apartai-vos, ... e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso." II Cor. 6:17 e 18. E. G. White, Carta 21, 1893. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 121 – 140.

CONCLUSÃO

São lapidares as palavras de Cristo em Mat. 22:21, Mc. 12:17, Lc. 20:25, quando afirmou: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Aí está a grande linha demarcatória entre o visível e o invisível; o poder temporal e o eterno; o material e o espiritual; entre o finito e o infinito.

É verdade que o Espírito de Profecia sanciona a recolta de donativos para a obra de Deus, nunca, entretanto, aprovando parcerias do tipo ‘dá cá, toma lá’. Em outras palavras: ‘ ajudem a obra, e nós faremos a propaganda do negócio de vocês, especialmente entre os irmãos’, a exemplo do bônus proveniente da aquisição de botijões de gás de cozinha, da nota fiscal, etc.

“Enquanto ainda era presidente da Universidade de Brigham Young, em Utah, o Dr. Ernesto L. Wilkinson recusou fundos federais oferecidos à universidade num montante superior a US$3.700.000 durante um período de cinco anos. Esperamos que mais educadores das igrejas tenham o valor de recusar o dinheiro que procede dos impostos de César”. Fernando Chaij, Preparação para a Crise Final, pág. 153. Não é isso o contrário do que a ADRA está fazendo, no acordo com várias empresas de incrédulos, ou ao promover a Campanha Sua Nota Vale Um Show, Programa de educação Tributária do governo da Bahia? Igreja e Estado juntos. Igreja e empresas comerciais juntas. Será que os objetivos de ambos são os mesmos? Como ficam as palavras de Cristo? Não seria esse um caminho perigoso para a Igreja de Deus?

Há exemplos no passado remoto e no passado próximo que nos indicam que essa parceria não é sancionada pelos céus.

No caso que envolveu o Pastor Folkenberg nos EUA, o qual foi levado às barras dos tribunais pelo senhor Moore, numa ação judicial no valor de US$8 milhões, também dentro de uma entidade filantrópica, levando o pastor, após perder o cargo de Presidente da Associação Geral da IASD a dizer: “Minha associação com o Sr. Moore era em base de sinceridade e idealismo, as hoje eu lamento não ter tido o discernimento necessário para saber que teria sido melhor gastar meu tempo de maneira mais produtiva e menos controversa. O preço que estou pagando pela minha falta de visão na época, é muito alto”. Adventus Jornal – Informativo da UCB, ano II, 1o trimestre, 1999, no 3, pág. 12. (quem teria pago essa conta?)

No final do século XIX e início do século XX, em Battle Creek, a Casa Publicadora denominacional obcecada pela filosofia materialista do  lucro aceitou trabalhos do Estado, alguns questionáveis, resultando em incêndio que a destruiu totalmente. Mais tarde aconteceu o mesmo com o Sanatório e o grande templo, o tabernáculo Dime, com capacidade para 3.400 pessoas. Enoch de Oliveira, A mão de Deus ao Leme, págs. 107 a 114.

Lamenta-se ainda a participação do presidente da Associação Bahia, Pastor Carlos Alberto, no Conselho Nacional de Pastores do Brasil, CNPB, tendo hipotecado “irrestrito e efetivo apoio à candidatura de Antonio Imbassahy’(candidato de ACM), ‘ajudando a construir, destarte, a sua expressiva vitória no primeiro turno das eleições municipais de Salvador”, conforme Dr. Átila Brandão, Presidente do CNPB, do qual participam igrejas pentecostais, Casa da Benção, Assembléia de Deus, Convenção Batista Independente, Congregação Cristã no Brasil,  Convenção Batista Baiana, Convenção Batista Nacional, Deus é amor, Evangelho Quadrangular, Internacional da Graça de Deus, Ministério Cristo Vive, O Brasil para Cristo e a Universal do Reino de Deus. Jornal A Tarde, edição de 20.10.96. Seria essa parceria aprovada por Deus? Não é isso ecumenismo, e, pior ainda, envolvida abertamente com política?

A administração de nossa Igreja, a da Profecia, para os últimos dias, e cada um de nós deveríamos estar atentos ao que diz o Senhor em II Cron. 7:14, nos humilharmos perante o Senhor, e, no devido espírito, sermos mordomos Seus, fiéis no pagamento do dízimo e  no estabelecimento de uma oferta sistemática com sacrifício, um pacto mensal, a fim de acabar a penúria em nossas igrejas, a mendicância, o uso de expedientes reprovados por Deus para o sustento da Sua obra santa (como a venda de ingressos para shows ‘santos’, horas sociais com venda de alimentos, compromissos públicos até por pastores jubilados com políticos, etc.), e, assim,  podermos terminar a obra e em breve vermos o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo vindo em glória e majestade, realizando o sonho dos salvos desde Adão, Eva,  Enoque e tantos outros do passado e do presente.

Entretanto, a administração, cheia de orgulho, que a nada de bom conduz, conforme ouvimos dos lábios do próprio presidente da Associação Bahia, dizer no CODEFAS em Juazeiro, em Agosto de 2000, que prefere que um ancião fiel a Deus na doação da sua vida ao sagrado ministério, no dízimo e no pacto desde o primeiro salário há cerca de 30 anos – o escritor deste artigo – “não dê mais dízimo não”, ficando subentendido que assim é melhor, do que cobrar prestação de contas da Associação. Isso pode esconder por trás um uso inadequado dos recursos sagrados.

É por isso que continuamos a cobrar a prestação de contas, por julgar ser isso um direito de cada contribuinte, não havendo nisso nada de subversão, fanatismo ou perturbação ao sistema, o qual deveria ser transparente e fazer a prestação de contas a cada mês, até para incentivar a mordomia por parte de cada membro, a exemplo do que faz o Ministério de Billy Graham, o qual não sendo adventista, tem, entretanto, a consciência do dever sagrado cumprido, prestando contas mensalmente a cada contribuinte, tendo como resultado a confiança dos doadores e o avanço na pregação do evangelho.

CADA MEMBRO FIEL DEVE ENTENDER QUE TEM DIREITO PLENO À PRESTAÇÃO DE CONTAS POR PARTE DA ASSOCIAÇÃO, PARA ONDE ENVIA SEUS DÍZIMOS E OFERTAS COM SACRIFÍCIO, COBRANDO - LHE VEEMENTEMENTE, TODA VEZ QUE ESSA NÃO CUMPRIR A SUA PARTE, TENDO A CONSCIÊNCIA TRANQUILA DE QUE ISSO NÃO SIGNIFICA ESTAR POSSUÍDO PELO DEMÔNIO, COMO ALGUNS JULGAM, OU PROMOVENDO TRANSTORNOS NO SEIO DA IGREJA, MAS, PELO CONTRÁRIO, CUMPRINDO A ORDEM DE DEUS SENDO ZELOSO PELA SUA CAUSA, UM ATALAIA, DANDO À TROMBETA O SONIDO CERTO NA HORA CERTA.

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva”. Isa. 8:20.

“Do ponto de vista do mundo, alguns desses planos não são objetáveis; mas não devem ser adotados por aqueles que têm a luz do céu. A luz que Deus deu, deve ser respeitada, não somente para a nossa própria segurança, mas também para a segurança da Igreja de Deus”. E. G. White, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 469.

Que o Senhor Deus a quem servimos, nos dê a graça de permanecer ao Seu lado agora, sempre e sempre.


Manda avisar ao irmão ancião baiano que a igreja adventista é dona de bancos nos Estados Unidos. São os Adventist Credit Unions, que emprestam dinheiro a juros para que os associados comprem casas, carros, viagens e outros... Se quiser, o querido ancião pode abrir uma conta corrente aqui. Receberá um bom tratamento à proporção de seu depósito. Portanto, não se impressionem se logo aparecer o Banco Adventista Mercantil S/A. Potencial tem para isso. -- Um abraco, Amigo de Los Angeles.

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