Embora a Lição da Escola Sabatina diga para NÃO termos "esperança demais" quanto à proximidade da volta de Cristo, leia isto:

O papa João Paulo II realizará hoje (14/11/2002) uma visita histórica, ao entrar pela primeira vez no Parlamento italiano para pronunciar um discurso, provavelmente inspirado em temas sociais. Há um século, as relações entre o Vaticano e a Itália eram tão tensas que os papas se negavam a reconhecer a unificação do país e se declaravam prisioneiros no Vaticano. Por isso, os italianos estão emocionados, pois a visita é uma demonstração da excelente relação que existe hoje entre ambos.

A visita, segundo o jornal La Repubblica, "representa a superação simbólica da tomada de Roma, pelo Exército italiano, durante a unificação da Itália, que desembocou no fim do mandato temporal do papado".

O papa João Paulo II expressou ontem no Vaticano sua preocupação com a situação de Jerusalém, que segundo ele, é a cidade da paz e mãe de todos os povos. O pontífice fez a declaração diante de 7 mil pessoas que assistiram no Vaticano a sua audiência-geral das quartas-feiras.

"Em Jerusalém, todos devem descobrir suas raízes espirituais, sentir-se em sua pátria, voltar a encontrar com membros da mesma família, abraçar-se como irmãos e voltar para casa."

Fonte: http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/11/14/ger002.html


Mafioso se entrega à polícia ao ouvir discurso do Papa

ROMA - Emocionado com o discurso do papa, um dos chefes da Máfia siciliana, Benedetto Marciante, decidiu se entregar às autoridades da prisão de Rebibbia, em Roma. Sentenciado a 30 anos de reclusão por homicídio, Marciante ficou especialmente sensibilizado pelos comentários do papa sobre os valores familiares. Segundo Roberto Tricoli, advogado do mafioso, o discurso que o papa fez no Parlamento italiano - e transmintido ao vivo pela TV - acendeu a fé religiosa de Marciante. "Em 30 anos de profissão, eu nunca havia visto nada como isso antes", disse Tricoli. "É um milagre." (AP)

Fonte: http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/11/15/ger005.html


Papa pede a italianos que tenham mais filhos

Em visita histórica ao Parlamento, ele falou também sobre guerra, paz e religiosidade

ROMA - O papa João Paulo II converteu-se ontem no primeiro pontífice a visitar o Parlamento italiano e, num discurso de 50 minutos, na presença das autoridades máximas do país, pediu à população que tenha mais filhos, um tema preocupante em um país que tem as mais baixas taxas de crescimento populaconal da Europa. Considerando "grave ameaça" a redução de nascimentos que leva ao declínio demográfico e ao envelhecimento da população, o papa mostrou-se preocupado com os "problemas humanos, sociais e econômicos que essa crise trará à Itália nos próximos anos".

Em sua mensagem, João Paulo II advertiu ainda sobre os perigos de uma guerra "sem solução", o terrorismo internacional e a globalização. O papa pronunciou um discurso surpreendentemente longo aos deputados e senadores, em que censurou as "horríveis desigualdades" encontradas no mundo e alertou contra "a lógica do confronto, que não conduz a solução nenhuma", em referência à ameaça do terrorismo internacional. Ele pediu também que se construa uma Europa cristã, apelando para que a União Européia inclua a religião católica em sua futura Constituição.

João Paulo II, de 82 anos, que sofre do mal de Parkinson, andava devagar, mas parecia estar bem. Falou com voz clara e negou-se a movimentar-se na plataforma com rodas, utilizada durante as cerimônias religiosas, por causa de seus problemas físicos.

Aplausos - Recebido de forma triunfal, na presença do primeiro-ministro Silvio Berlusconi e do presidente da República, Carlo Azeglio Ciampi, o papa foi interrompido 21 vezes por aplausos. Três tipos de argumentos foram abordados durante sua intervenção:

os de caráter nacional, europeu e mundial. O pontífice aproveitou a oportunidade para rechaçar a responsabilidade das três religiões monoteístas (cristã, muçulmana e judaica), no desenvolvimento do terrorismo. João Paulo II afirmou que elas têm sido envolvidas "de maneira totalmente deformada".

Ao referir-se à ameaça de conflito contra o Iraque, o papa advertiu aos países cuja "matriz histórica tem sido a fé cristã" sobre os riscos de cair "prisioneiros da lógica das guerras que não têm solução". Assim, ele convidou todas as nações a trabalhar para "encontrar caminhos de paz".

Em sua exposição, o pontífice reiterou sua preocupação com as "espantosas desigualdades" que marcam o mundo e se uniu ao coro daqueles que criticam "a globalização selvagem, sem alma e sem justiça".

As partes menos aplaudidas foram as referentes à redução dos nascimentos, à defesa da família, em particular os direitos adquiridos no casamento, e à oposição à união livre entre heterossexuais e homossexuais. (AFP, Ansa e AP)

Fonte: http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/11/15/ger016.html

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