Papa acha globalização uma nova forma de colonialismo

O papa João Paulo II condenou hoje a globalização quando ela se torna "uma nova forma de colonialismo". A crítica foi feita diante dos membros da Academia Pontifícia de Ciências Sociais reunidos no Vaticano em sua assembléia anual. "A globalização não deve ser uma nova forma de colonialismo, mas deve respeitar a diversidade das culturas", disse o papa, salientando que "dois princípios éticos inseparáveis" devem ser respeitados.

Esses valores, acrescentou João Paulo II, são "o valor inalienável da pessoa humana e o valor das culturas, que nenhum poder exterior tem o direito de destruir". O papa prometeu que a Igreja continuará trabalhando com todas as pessoas de boa-vontade para assegurar que esse processo beneficie "a humanidade toda e não apenas a elite de privilegiados que controla a ciência, a tecnologia, as comunicações e os recursos do planeta em detrimento da grande maioria das pessoas".

http://hospedagem.infolink.com.br/radiorainhadapaz.com.br/28041.htm 

Papa se preocupa com efeitos da globalização

VATICANO - O papa João Paulo II teme que a globalização se transforme em nova forma de colonização, destruindo culturas locais. Em seu discurso para participantes de um seminário na Academia Pontifícia de Ciências Sociais, ontem, o papa disse que os diferentes estilos de vida e de cultura precisam ser protegidos. Como tem feito com freqüência nos últimos meses, o pontífice apontou ainda que os rápidos avanços da biomedicina fazem parte de uma área carente de controles sociais. (AP e Reuters)

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2001/04/28/ger980.html

Papa pede ética no processo de globalização

27-Abr-2001 21:03h

O papa João Paulo 2º pediu hoje o estabelecimento de padrões éticos para salvaguardar a diversidade das culturas dos efeitos de homogeneização provocados pela globalização.

``A globalização não pode ser uma nova versão do colonialismo'', disse o papa à Pontifícia Academia de Ciências Sociais.

Classificando a ética de ``proteção de tudo o que é humano'', o papa insistiu em que a globalização não é por si só boa ou má, mas depende do homem.

''A busca (por um código ético) é indispensável se a globalização não for apenas outro nome para a relativização absoluta de valores e homogeneização das vidas e culturas'', disse o papa, que no próximo mês completará 81 anos.

``Muitas pessoas, especialmente aquelas que estão em desvantagem, experimentam isso (globalização) como algo que foi mais forçado do que como um processo do qual podem participar ativamente''.

O papa também advertiu que alguns valores propostos pela filosofia são produtos da globalização, guiados por avanços tecnológicos.

``Nem todas as formas éticas merecem este nome. Estamos observando a emergência de padrões do pensamento ético que são produtos da globalização e sustentam o utilitarismo'', completou.

Fonte: Reuters

http://200.231.246.64/servlet/

El Papa: La globalización no puede ser una nueva versión del colonialismo
«No es ni buena ni mala. Será lo que la gente quiera que sea», aclara

CIUDAD DEL VATICANO, 27 abril 2001 (ZENIT.org).- «la humanidad no puede embarcarse en el proceso de la globalización sin un código ético común», afirmó este viernes Juan Pablo II, de lo contrario, se convertirá en «una nueva versión del colonialismo».

El proceso de globalización de la economía, la política y la cultura, con todas sus enormes implicaciones sociales, está suscitando particular interés en el pontífice, quien en las últimas semanas ha intervenido varias veces sobre el argumento (Cf. Zenit, 9 de abril de 2000).

Hoy volvió a afrontar los interrogantes éticos que suscita al reunirse con 33 miembros de la Academia Pontificia de Ciencias Sociales que celebran su asamblea plenaria en el Vaticano del 24 al 28 de abril. El tema de la ética de la globalización fue el argumento central del encuentro

En su discurso a los miembros y expertos de la Academia, el Papa constató que «desde el colapso del sistema colectivista en Europa Central y Oriental la humanidad ha entrado en una nueva fase en la que la economía de mercado parece haber conquistado virtualmente al mundo entero».

De hecho, agregó, la «primera característica de la globalización es el aumento de la supresión de barreras para el movimiento de las personas, capitales y bienes. Encierra una especie de triunfo del mercado y su lógica» y «mucha gente, especialmente los menos afortunados, la experimentan como algo a lo que se les obliga».

«A priori --siguió diciendo el Papa-- la globalización no es ni buena ni mala. Será lo que la gente quiera que sea. Ningún sistema es en sí mismo un fin y, es necesario insistir en que la globalización, como cualquier otro sistema, debe estar al servicio del ser humano; al servicio de la solidaridad y del bien común».

El obispo de Roma expuso algunas de las preocupaciones que suscita la globalización, entre las que destacó «el uso de muchos descubrimientos en el campo biomédico» que «tiende a tomar desprevenidos a los legisladores».

«Nos enfrentamos así con un aumento prometeico del poder sobre la naturaleza humana, hasta el punto de que el código genético humano en sí mismo se mide en términos de costes y beneficios». Ahora bien, subrayó el Papa, «las nuevas prácticas deben respetar los valores humanos y el bien común».

Volviendo a la cuestión de la globalización y la ética, Juan Pablo II afirmó que «no todas las formas de ética son dignas de ese nombre. Observamos el surgir de modelos de pensamiento ético que son productos derivados de la misma globalización y que llevan la marca del utilitarismo. La ética no puede ser la justificación ni la legitimación de un sistema, sino al contrario la salvaguardia de todo cuanto hay de humano en un sistema. La ética exige que los sistemas se adecuen a las necesidades del ser humano y no que éste se sacrifique en aras del sistema».

«La Iglesia --insistió Juan Pablo II-- sigue afirmando que el discernimiento ético en el contexto de la globalización debe basarse en dos principios inseparables.

En primer lugar, indicó «el valor inalienable del ser humano» que «debe ser siempre un fin y no un medio, un sujeto y no un objeto, no un bien comercial». En segundo lugar, propuso «el valor de las culturas humanas: La globalización no debe ser una nueva versión del colonialismo. Debe respetar la diversidad de culturas que son claves de interpretación de la vida».

«La humanidad no puede embarcarse en el proceso de la globalización sin un código ético común», concluyó el pontífice. «En toda la variedad de formas culturales, los valores humanos universales existen y deben ser potenciados como la fuerza que guía todo desarrollo y todo progreso». Por eso, La Iglesia espera que todos los «elementos de la sociedad cooperen para fomentar una globalización que esté al servicio de toda la persona y de todas las personas».

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Papa diz que globalização não deve ser "nova versão do colonialismo"

Papa João Paulo II
Papa João Paulo II  

27 de abril, 2001
Às 8:33 PM hora de Nova York (0033 GMT)

CIDADE DO VATICANO -- O Papa João Paulo II apelou para a ética, na sexta-feira, ao defender a diversidade de culturas dos efeitos danosos de um mundo globalizado."A globalização não deve ser uma nova versão do colonialismo", disse.

"O mercado impõe seu modo de pensar e atuar ao mostrar sua escala de valores sobre o comportamento", afirmou o pontíficie. "As mudanças na área tecnológica e nas relações de trabalho estão por demais rápidas para que haja uma reação das culturas", acrescentou.

Em uma mensagem dirigida à Academia Pontifícia de Ciências Sociais, João Paulo II disse que era necessário proteger os estilos de vida e as diferentes culturas, na mesma velocidade em que desaparecem as fronteiras mundiais dos negócios e do comércio.

"A globalização gradativamente ameaça destruir estas estruturas cuidadosamente construídas, impondo a adoção de novos estilos de trabalho, de vida e organização comunitária", afirmou.

Ao referir-se à ética como "uma salvaguarda de tudo o que é humano", o Papa insistiu que a globalização não é , em si mesma, uma coisa má, mas que os homens podem eventualmente modificá-la.

"A procura (de normas éticas) é indispensável se queremos que a globalização não seja somente outro nome para o relativismo absoluto dos valores e do igualitarismo dos estilos de vida e culturas", disse o Papa, que complentará 81 anos no próximo mês.

http://cnn.com.br/2001/mundo/europa/04/27/papa27a/index.html 

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