LEIGO
CRIA SEU PRÓPRIO MANUAL DE ESTUDOS BÍBLICOS OU JOSÉ ROBERTO SIQUEIRA Jesus depois de ressuscitar
antes de subir ao céu promete aos seus discípulos que seriam cheios do Espírito
Santo – Atos cap. 1 vers 4 a 8. O Espírito Santo tem parte decisiva na conversão dos pecadores, porque o pecador em seu estado natural separado de Deus forma a imagem de que Deus o evita a qualquer custo e o Espírito Santo revela ao pecador que apesar de seus feitos desagradarem a Deus, Deus o ama - Romanos cap. 5 ver. 5; faz com que reconheça que Jesus é o Senhor – I Coríntios cap. 12 ver. 3; leva o pecador a obedecer a Deus – Atos cap. 5 ver. 32. Sem a influência do Espírito Santo no coração do pecador, Êle nunca saberá que é pecador; nem que Jesus é o Seu salvador, ou que Deus o ama, e tampouco chegará a conhecer a verdade, ou a obedecê-la. O Espírito Santo convence-nos
do pecado e nos guia em toda a verdade – São João cap. 16 vers. 8 e 13. O Espírito Santo foi prometido
aos discípulos em toda a plenitude – Atos cap. 1 ver. 8 e em Atos cap. 2 vers.
1 à 13 vemos o cumprimento desta promessa. Observem que o recebimento do
Espírito Santo pelos discípulos não tinha como objetivo animar o culto, mas
tinha um fim específico – a conversão das almas – Atos cap. 2 ver. 41. Pedro cheio do Espírito Santo e
em nome de Jesus pronunciou a cura do paralítico – Atos cap. 3 ver. 6, mas
longe de se promover ou promover o nome de sua igreja, aproveitou a oportunidade
para pregar o evangelho – Atos cap. 4 vers. 8 à 12 e até os magistrados
perceberam de que Pedro havia estado com Jesus – verso 13. Vejamos agora o que é e o que não
é pentecoste. 1 – Pentecoste não é sinônimo
de gritaria porque Deus não aprova gritaria – Efésios cap. 4 ver. 31. 2
– Pentecoste
não é falar linguas estranhas, porque esta palavra não existe na bíblia
em conexão com o Dom do Espírito Santo. Vejamos alguns detalhes. Quando Jesus prometeu o Dom do
Espírito Santo aos discípulos, êle não disse que eles falariam línguas
estranhas, mas que: Falariam novas línguas São Marcos cap. 16 ver. 17. Ao receber o Espírito Santo o
texto não diz que falaram línguas estranhas, mas que falaram noutras línguas – Atos cap. 2 ver. 4; falaram línguas – Atos cap. 10 ver. 46; falaram línguas – Atos cap. 19 ver. 6, e ao se referir ao Dom de Línguas,
Paulo mencionou variedade de línguas – I
Coríntios cap. 12 ver. 10. Porque nunca é mencionada a palavra estranha? Em I Coríntios cap. 14 a
palavra estranha na versão revista e corrigida simplificada de Almeida aparece
em itálico demonstrando de que a
palavra não existe no original (livro Segue-me pg. 130), mas foi adaptada e o
termo correto é língua estrangeira. O único lugar na bíblia em que
o termo língua estranha aparece sem grifo e portanto sem adaptações, além de
não haver conexão com o Espírito Santo, identifica como sendo povo cruel, os
que falam língua estranha. Não verás
mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e
de língua tão estranha que não se pode entender. Isaias cap. 33 ver. 19.
Se observarmos o contexto perceberemos que no céu não haverá povo que fala língua
estranha. Então o que é pentecoste? O nome pentecoste foi dado
porque o derramamento do Espírito Santo aconteceu num dia de festa chamado de
Pentecoste. Festa de Pentecostes ou Festa das Semanas, era realizada no fim da
colheita de trigo, no terceiro mês ou Sivam (Junho), para comemorar a entrega
da lei. Realizada 50 dias após a oferta do 1º molho da colheita Lv.23:15,16
e Dt. 16:09. Era chamada de
O motivo de Deus ter escolhido um dia de festa para o derramamento do Espírito Santo se justifica pelo fato de haver grande concentração de pessoas na festa e o número de pessoas que haviam entendido o trabalho de salvação efetuado por Jesus através de Sua morte era bem pequeno, ou seja se resumia aos seus discípulos. Os discípulos tiveram que falar línguas estrangeiras, porque era a única forma que o evangelho seria pregado a todos os presentes ao mesmo tempo; oportunidade única que Deus não poderia deixar de aproveitá-la, mas observem que os discípulos cheios do Espírito Santo não falaram línguas desconhecidas dos presentes, mas cada um os entendia na própria língua nativa. Os discípulos falaram línguas
desconhecidas aos judeus, mas conhecidas de: “Partos e medos, elamitas e os
que habitam na Mesopotamia, e Judéia e Capadocia, Ponto e Asia. Frigia e
Panfilia, Egito e partes da Libia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto
judeus como prosélitos. Cretenses e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias
linguas falar das grandezas de Deus”. Portanto não eram línguas de anjos e
muito menos inintelegíveis aos ouvintes. Para aqueles que supõem que I
Cor. 14 se refere ao Dom de Línguas há uma série de contradições, pois
alguns versos que vamos analisar parece afirmar exatamente o contrário. Verso 9 – Vós deveis
pronunciar palavras bem intelegíveis... Verso 18 – Prefiro falar na
igreja cinco palavras na minha própria inteligência,... do que dez mil
palavras em língua desconhecida. Verso 28 – Se na igreja todos
falarem línguas estranhas, os infiéis não dirão que estais loucos? Versos 27 e 28 – Se não
houver intérprete, esteja calado na igreja... Verso 33 – Deus não é Deus
de confusão... Verso 40 – Faça-se tudo com
decencia e ordem... Corintho era uma cidade portuária
e os irmãos de diversos lugares diferentes e de línguas também diferentes se
reuniam na igreja e todos queriam orar e pregar ao mesmo tempo, e era exatamente
isto que acontecia e nada mais, por isto houve tanta repreensão por parte do apóstolo
Paulo. Contraste a oração de Elias
com a dos profetas de Baal ( I Reis 18:28 e I Reis 8:37) e veja qual era mais
barulhenta! A voz de Deus é mansa e
delicada I Reis 19:11-13. Algumas considerações finais: Porque em algumas igrejas
pentecostais as pessoas costumam orar de costas para o púlpito? Há alguma
semelhança com os adoradores do sol (Ezequiel cap. 8 vers. 16-18) que são
adoradores de Baal – II Reis cap. 23:5 ; Deuteronômio cap. 4: ver. 19 e cap.
17 vers. 2 e 3 e que sem dúvida nenhuma são os modernos guardadores do Domingo
(dia do sol). Seria uma mera coincidência? Porque Daniel preferia orar com o
rosto virado para JeruSalém? Daniel cap. 6 ver. 10. Como Deus poderia dar o seu espírito
àqueles que serão consumidos? Isaias cap. 66 verso 17. Como uma oração abominável
resultaria em recebimento do Espírito Santo? Provérbios cap. 28 ver. 9.
Prezado leitor o objetivo desta
série de estudos bíblicos é analizar todos os assuntos à luz da bíblia
sagrada, e como estudante da bíblia eu creio em todos os dons espirituais na
forma em que a bíblia os expõem, mas jamais posso concordar com manifestações
contrárias a palavra de Deus. Quando vos disserem: Consultai os que teem espíritos
familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre os dentes; - não
recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles
não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva. |
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