O Ministério Independente do "Dissidente" Jesus
(Jesus, o Modelo de Obreiro por Conta Própria)

Por Hal Mayer, da equipe do Instituto Hartland, ligado ao Ministério da Esperança.

O trabalho missionário por conta própria há tempos é visto com maus olhos por muitos líderes da igreja. Hoje não é exceção. Entretanto, no ambiente atual na igreja Adventista do Sétimo Dia organizada, essa rejeição vai além de meras atitudes. O conhecimento da existência de demandas contra ministérios independentes e a insistência para que esses ministros se rendam incondicionalmente à autoridade da Associação Geral (Corporação), e o litígio contra crentes separados ou excluídos, provocam questionamentos na mente de muitos Adventistas do Sétimo Dia pensantes, sobre o discernimento dos homens em postos de confiança.

Estamos repetindo a história do Israel na forma em que os líderes estão conduzindo a igreja contra os ministérios independentes? Que relação tinha Jesus com os líderes de seus dias?

Queremos, de fato, ser como Jesus?

Há muitas coisas em Jesus que admiramos por natureza, tal como sua amorosa bondade e perdão.

Entretanto, há outras coisas que muitos de nós temos dificuldade para aceitar e preferiríamos não discutir, mas precisamos enfrentar também a esses fatos surpreendentes e dolorosos se realmente queremos ser como Jesus, ainda que, talvez, seja necessário mudar alguns de nossos pensamentos.

Qual era a relação entre o Jesus e os líderes da "Conferência Geral" de seus dias?

Jesus nunca foi a uma escola de igreja, em lugar disso foi educado em seu lar. Ele não se graduou em nenhuma universidade denominacional autorizada. Nunca teve a segurança de um trabalho na "Associação", salário ou título de previdência (pensão ou aposentadoria).

Ele trabalhou por conta própria, como um obreiro leigo, muito pobre e muito apertado a isso. O vivia do que podia levar ocasionalmente à boca. Ele aceitava o que a gente lhe dava para comer. Nunca foi dono de uma casa. Nunca teve um burro, nem tampouco uma carroça que fosse para levá-Lo aonde ia. Raramente dormiu em uma cama, e quando o fez, foi sob o teto de amigos da causa.

Jesus não poderia ter trabalhado para a igreja organizada de Seu tempo, porque os líderes da Associação tinham posto tantas restrições sobre si mesmos e os liderados, que Ele não teria estado em liberdade para completar Sua missão.

Jesus veio a uma igreja que estava em apostasia e levando milhões ao inferno! Nenhuma escola desse tempo estava cumprindo o ideal de Deus. Nem ainda os seminários estavam desejosos de ensinar sozinhos a verdade a respeito de Deus. A igreja tinha estado antes em apostasia, tão seriamente que Cristo mesmo a tinha enviado cativa a Babilônia por um tempo.

Agora estavam sob o domínio Romano pelas mesmas circunstâncias.

Mas desta vez, embora os líderes da igreja eram muito escrupulosos em não inclinar-se ante imagens e outras formas de idolatria, não obstante o Espírito de Deus se apartou deles. Haviam abandonado toda a verdade, enquanto clamavam acreditar nela e estar esperando pelo primeiro advento do Messias. Reestruturaram a verdade em seu própria teologia tipo "peca e vive", para que se ajustasse às suas idéias hipócritas e egoístas.

Além disso, os líderes tinham desenvolvido uma teologia que estava apoiada em que somente podia ser salvo aqueles que fosse parte de sua organização - sua estrutura. Aqueles que não estavam em harmonia com suas idéias, ou definições das coisas, ou aqueles que não estivessem sob seu controle autoritário, eram disciplinados ou lançados fora - excluídos. Um exemplo é o cego de João, capitulo 9, quem foi curado por Jesus. Note nos versos 37-38 que, Jesus, não obstante, aceitou a adoração desta alma desprezada e marginaliizada por seus irmãos.

Politicamente incorreto.

Coloque-se no lugar desses líderes religiosos e imagine como devem ter recebido a Jesus.

Muito provavelmente, nunca o teriam contratado caso se candidatasse a algum cargo. Para eles, era politicamente incorreto de muitas maneiras. Para começar, Ele não vinha da linhagem correta - a tribo de Levi. De fato, Ele não poderia provar sua legitimidade, e as suspeitas pelas circunstâncias de sua concepção fora do matrimônio eram argumento suficiente para evitar ordená-lo ao sacerdócio rabínico. Para completar, Ele era de Nazaré - um lugar de "má reputação" entre a elite de Israel. À medida que Sua vida se desenvolvia, Ele fez outras coisas que fizeram muitas sobrancelhas erguerem-se.

Por exemplo, quando Ele foi ao rio Jordão para ser batizado por João, ocorreram manifestações sobrenaturais, as quais, sem dúvida, produziram muitas inquietações nos líderes da igreja.

Ele também se associava com gente de vida torta. Seus discípulos não eram "bem escolhidos" - um publicano (odiado traidor para a causa Israelita), alguns pescadores sem educação, e outros pouco promissores que não fariam muita diferença nunca - pensavam. Oh, sim, Judas havia sido uma "boa" nomeação, embora alguns dissessem que Jesus não o "escolheu".

Ele era o único que estava em condições de cuidar dos assuntos do ministério "dissidente" de sustento próprio de Jesus. Sim, para a maioria dos espectadores, se alguém podia fazer explodir Seu ministério, esse alguém era Judas.

Jesus, tão politicamente incorreto, não poderia ser. Ele foi a uma vila chamada Sicar para passar tempo falando com esses desprezíveis, meio pagãos, Samaritanos, embora um código de conduta não escrito, proibia qualquer transação com eles, que não fosse a absolutamente necessária. Ele passou muitos dias em sua vila, comendo de sua comida, e curando seus doentes, e ainda conversou com uma mulher de má reputação, enquanto esteve ali.

Muito crítico da igreja.

Jesus parecia muito "crítico" da igreja e de seus líderes. Ele chamou os Fariseus e Saduceus de hipócritas, sepulcros caiados, guias de cegos, cães mudos que não ladravam, e outros nomes que eles pensavam que eram depreciativos. Ainda os acusou de ser filhos do diabo. Ele não iria ter essa gente importante como amigos por repetir com freqüência esse tipo de recriminações, embora seus olhos se enchessem de lágrimas enquanto as dizia.

Não era discreto.

Tampouco parecia a muitos que Jesus fosse discreto. Lembra-se da vez quando Ele foi convidado a uma festa na casa do Rabi Simão, e uma prostituta veio e lhe tratou como se fosse uma espécie de Rei? Isso nos mostra o tipo de pessoas com as quais Ele se associava quando não era observado, pensaria alguém. E ainda teve a "audácia" de aprovar suas ações em frente de todos!

Subversivo.

Os líderes pensavam que Ele era subversivo. Ele influenciava às pessoas a não confiar neles, comentando abertamente suas incoerências: "Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem." Mt:23:3.

Também acusou aos líderes de serem opressivos e autoritários:

"Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los." (Mt:23:4.) Os líderes estavam na defensiva porque Ele apontava publicamente suas incoerências, e eles sentiam que sua tão estimada autoridade estava sendo ameaçada. Não é de se estranhar que Ele não se desse muito bem com os líderes!

Ele parecia ser muito independente - muito livre. Persistentemente recusava-se a reconhecer, o que os sacerdotes definiam como "a autoridade da igreja devidamente constituída".

Na mente dos "conservadores", por exemplo, Ele quebrantou suas leis sabáticas com impunidade, e parecia mostrar Seu desrespeito às a suas leis, instruindo outros a quebrantá-las. Lembram-se do paralítico a quem Ele curou no lago da Betesda, dizendo-lhe que levasse sua cama? (João 5:1-18.)

Não importava que Ele tivesse curado ao pobre paralítico. Para eles, importava somente defender sua autoridade para estabelecer regras extra-bíblicas para a vida religiosa, seu "Manual da Igreja".

Seu toque sobre os leprosos imundos era proibido pelas leis rituais de limpeza. Embora tivesse curado os leprosos, os líderes não queriam verificar a cura porque teriam de reconhecer Seu poder, o qual finalmente suplantaria a autoridade deles sobre a mente das pessoas.

Problemas Teológicos.

Jesus estava cheio de idéias teológicas que não eram compatíveis com os pontos de vista prevalecentes sustentados pelos líderes de seus dias. Por exemplo, Seus famosos discursos tipo "Ouvistes que foi dito... Eu, porém lhes digo..." e outros discursos similares, faziam com que eles realmente se zangassem, porque Ele em essência estava desacreditando seus ensinos. Aqui há outros exemplos:

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo." Mateus 5:21-22.

"Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei." Mt:5:33-35.

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra." Mt:5:38-39.

"Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos." Mt:5:43-45.

Ofensivo.

Se alguém ofendeu aos líderes da igreja daquele tempo, essa pessoa foi Jesus Cristo. Por isso, o que fizeram a Ele? Pressionaram-no, perseguiram, interpretaram mal. Trataram de colocar as pessoas contra Ele. Atacaram sua teologia sobre a natureza de Deus (e Sua própria natureza), chamando-a de incorreta. Recusaram-se a aceitar que Ele era parte da Divindade, porque eles não podiam encontrar evidência nos Conselhos Inspirados. E disseram que era Sua própria interpretação, quando na realidade eram eles quem estava ensinando e impondo uma interpretação privada.

Talvez acham começado a suspeitar de que estivesse procurando fundar Sua própria igreja paralela, independente da Organização de então. Afinal de contas, Ele reunia muita gente da igreja ao Seu redor. Ensinou-lhes coisas contrárias aos ensinos prevalecentes dos Rabinos, minando assim o apoio à igreja.

Ele comissionou Seus próprios discípulos e os enviou de dois em dois como missionários. E não haveria alguns suspeitando que Ele estivesse aceitando o dízimo para seu ministério? Compare 1 Coríntios 9:9-14; 1 Timóteo 5:17-18; Lucas 10:7. Que mais poderia Ele estar fazendo a não ser preparando-se para fazer funcionar uma igreja paralela?

Por que relembramos essa dolorosa história? Por que de algum modo temos a falsa idéia de que os reformadores por conta própria dos ministérios independentes são uns aproveitadores, que querem ter vida fácil, desviando recursos que deveriam ir para a Associação.

Entretanto, nunca foi assim. Se você estudar a história dos reformadores e os mensageiros que Deus enviou para advertir Sua igreja no passado, descobrirá que a maioria deles era freqüentemente obreiro por conta própria, e que eles foram desprezados, odiados, maltratados, rejeitados, perseguidos e ainda assassinados por seus líderes contemporâneos. Por que esperamos que seja diferente hoje? Se realmente queremos ser como Jesus, então é melhor pensarmos cuidadosamente sobre o que isso significa.

"Procuravam matá-Lo"

"Cristo não tange, mas atrai os homens a Si. Não compele, senão que constrange por amor. Quando a igreja começa a buscar o apoio do poder secular, é evidente achar-se ela destituída do poder de Cristo - o constrangimento do divino amor." O Maior Discurso de Cristo, pág. 127 (CD-Rom em português).

Porque a igreja judia se tornou vazia do poder de Deus, finalmente não pôde tolerar a Jesus por mais tempo e "procuravam ocasião para matá-Lo". Eles reuniram suas comissões para definir a estratégia e planejar como se desfariam Dele. Então, apelaram ao braço ao braço forte do estado e falsamente O acusaram perante o juiz Pôncio Pilatos por coisas que Ele nunca fez. Eles torceram Suas palavras e descaradamente mentiram a respeito Dele. Depois de uma experiência dura, na qual revelaram seu verdadeiro espírito, fizeram que Pilatos o crucificasse. No processo, declararam que não tinham outro rei a não ser César.

A história volta a se repetir.

Ainda quer você ser como Jesus, com toda rejeição que virá da parte dos líderes e membros, com todas as acusações, más interpretações e maus tratos que desde já lhe estão reservados? Necessita Deus obreiros por conta própria, como foi Jesus, ainda hoje? Pense nisso. O assunto é solene. Mais que isso, devemos chorar. A igreja de Deus está infectada com atitudes e práticas que vêm somente da escuridão da apostasia.

O mais profundo de meu estômago se dói por minha igreja. Imagine como se deve sentir Cristo. Ele ainda chora como chorou faz muito tempo sobre Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!" Mt:23:37.

Que Deus nos ajude a ser mais como Jesus foi - fiéis à verdade, intransigentes com o pecado, mas, apesar de tudo isso, simpáticos, despreocupados com as políticas internas e livres do "medo dos judeus" (Veja João 7:13), orando com grande amor pelos líderes desencaminhados. Talvez soframos injustiças, brutalidade, hostilidade e ainda perseguição, ou expulsão do arraial, mas lembremo-nos de que optamos por "seguir Seus passos". 1 Pedro 2:21. -- Hal Mayer escreve desde Rapidan, Virginia, onde trabalha no Hartland Institute.


El Ministério Independiente del "Disidente" Jesus
(Jesús, el Modelo de Obrero de Sostén Propio)

Por Hal Mayer.

El trabajo de sostén propio ha sido a menudo visto de reojo por muchos líderes de la iglesia. Hoy no es la excepción. Sin embargo, en el ambiente actual en la iglesia Adventista del Séptimo Día organizada incluye más que meras actitudes. El conocimiento de demandas para ministerios de sostén propio y para que los ministros se rindan incondicionalmente a la autoridad de la conferencia (misión), y la litigación contra creyentes separados o desfraternizados, han colocado cuestionamientos en la mente de muchos Adventistas del Séptimo Día pensantes, acerca del discernimiento de los hombres en puestos de confianza.

¿Estamos repitiendo la historia de Israel en la forma en que los líderes están manejando las iglesias y ministerios de sostén propio? ¿Qué relación tenia Jesús con los lideres de sus días?

¿Realmente quieres ser como Jesús?

Hay muchas cosas de Jesús que admiramos por naturaleza, tal como su amante bondad y perdón.

Sin embargo, hay otras cosas que muchos de nosotros encontramos dolorosas y preferiríamos no discutir, pero necesitamos enfrentar los hechos sorprendentes y dolorosos realmente queremos ser como Jesús, entonces talvez sea necesario cambiar algunos de nuestros pensamientos.

¿Cual era la relación entre Jesús y los lideres de la “Conferencia General” de sus días?

Jesús nunca fue a una escuela de iglesia, en lugar de eso fue educado en su hogar. Él no se graduó de ninguna universidad denominacional acreditada. Él nunca tuvo la seguridad de un trabajo en la “conferencia”, salario o sustentación futura (pensión o retiro).

Él trabajó como un obrero de sostén propio muy pobre y muy ceñido a ello. El vivía de lo que se podía llevar ocasionalmente a la boca. Él aceptaba lo que la gente le daba para comer. Él nunca fue dueño de una casa. Él nunca tuvo un burro, ni tampoco una sola carreta que lo llevara a donde iba. Raramente durmió en una cama, y cuando lo hizo fue bajo el techo de amigos de la causa.

Jesús no podría haber trabajado para iglesia organizada de su tiempo, porque los líderes de la conferencia habían puesto tantas restricciones sobre los líderes y la demás gente, que Él no hubiera estado en libertadad para completar su misión.

¡Jesús vino a una iglesia que estaba en apostasía y llevando millones al infierno! Ninguna escuela de ese tiempo estaba cumpliendo el ideal de Dios. Ni aún los seminarios estaban deseosos de enseñar solo la verdad acerca de Dios. La iglesia había estado antes en apostasía, tan seriamente que Cristo mismo la había enviado cautiva a Babilonia por un tiempo.

Ahora estaban bajo el dominio Romano por las mismas circunstancias.

Pero esta vez, aunque los líderes de la iglesia eran muy escrupulosos en no inclinarse ante imágenes y otras formas de idolatría, no obstante el Espíritu de Dios se había apartado de ellos. Habían dejado la verdad, todo mientras clamaban creer en la verdad y estar esperando por el primer advenimiento del Mesías. Habían reestructurado la verdad en su propria teología tipo-peca y vive, para que se ajustara a sus ideas hipócritas y egoístas.

Además de eso, los líderes habían desarrollado una teología que estaba basada en que solo se podía ser salvo solo si se fuera parte de su organización - su estructura. Aquellos que no estaban en armonía con sus ideas, o definiciones de las cosas, o aquellos que no estuvieran bajo su control autoritativo, eran disciplinados o echados fuera- desfraternizados. Un ejemplo era el ciego de Juan , capitulo 9, quién había sido sanado por Jesús. Note en los versos 37-38 que Jesús no obstante aceptó la adoración de esta alma desechada y desfraternizada.

Políticamente incorrecto.

Póngase Usted en los zapatos de esos líderes religiosos e imagine como debieron de haber percibido a Jesús.

Nunca lo hubieran contratado en caso de haber aplicado para un puesto. Para ellos, era políticamente incorrecto de muchas maneras. Para comenzar, Él no venia del linaje correcto - la línea de Leví. De hecho, Él no podría probar su legitimidad, y ellos suspiciosos por las circunstancias de su concepción fuera del matrimonio eran suficientes razones para evitar ordenarlo en el sacerdocio rabinico. Lo que es más, Él era de Nazareth - un lugar de “mala reputación” entre la élite de Israel. A medida que su vida se desarrollaba, Él hizo otras cosas que levantaron muchas cejas.

Por ejemplo, cuando Él fue al río Jordán para ser bautizado por Juan, ocurrieron manifestaciones sobre - naturales, las cuales sin duda, elevaron muchas preguntas en los líderes de la iglesia.

Él también se asociaba con toda la gente “incorrecta”. Sus discípulos no eran “bien escogidos” - un publicano (un odiado traidor para la causa Israelita), algunos pescadores sin educación, y otro poco prometedor que no haría mucho de nada - pensaban. Oh, si, Judas era una “buena” elección aunque algunos decían que Jesús no lo “eligió”.

Por lo menos podría tomar astuto cuidado de los asuntos del ministerio “disidente” de sostén propio de Jesús. Para la mayoría de los espectadores aparentaba que si alguien podía hacer marchar Su ministerio, ese era Judas.

¿Quién tan políticamente incorrecto se podría ser? El fue a una villa llamada Sicar para pasar tiempo hablando con esos despreciables, medio paganos Samaritanos, aunque un código de conducta no escrito, prohibía cualquier transacción con los Samaritanos que no fuera absolutamente necesaria. Él pasó muchos días en su villa, cominedo su comida, y sanando sus enfermos, y aún habló con una mujer de mala reputación estando allí.

Demasiado critico de la iglesia.

Jesús parecía demasiado “critico” de la iglesia y de sus líderes. El llamó a los Fariseos y Saduceos hipócritas, sepulcros blanqueados, guías de ciegos, perros mudos que no ladraban, y otros nombres que ellos pensaban que eran despectivos. Aún los acusó de ser hijos del diablo. Él no iba a tener como amigos a gente importante por dar esos simples reproches- aunque sus ojos se llenaban de lágrimas mientras se los decía.

No era discreto.

Tampoco parecía a muchos que Jesús era discreto. ¿Recuerdan la vez cuando Él fue invitado a una fiesta en la casa del Rabbi Simón, y una prostituta vino y le trato como si fuera una clase de Rey? Eso nos muestra la clase de personas con las cuales Él se asociaba cuando no era observado, pensaría alguien. Él aún tuvo la “audacia” de aprobar sus acciones en frente de todos.

Subersivo.

Los lideres pensaban que Él era subversivo. Él influenciaba a la gente a no confiar en ellos, comentando abiertamente sus inconsistencias: “Así que, todo lo que os dijeren que guardéis, guardad lo y haced lo; mas no hagáis conforme á sus obras: porque dicen, y no hacen. Mt:23:3: (RVA 1909.)”

El también acusó a los líderes de ser opresivos y desconsiderados:

“Porque atan cargas pesadas y difíciles de llevar, y las ponen sobre los hombros de los hombres; mas ni aun con su dedo las quieren mover. (Mt:23:4.)” Los líderes estaban a la defensiva porque Él públicamente señalaba sus inconsistencias, y ellos sentían que su auto estimada autoridad estaba siendo amenazada. ¡No es de maravillarse porque no se llevaba muy bien con los líderes!

Él parecía ser demasiado independiente - demasiado libre. Él persistentemente rechazaba reconocer, lo que los sacerdotes definían como “la autoridad de la iglesia debidamente constituida.”

En la mente de los “conservadores”, por ejemplo, Él quebrantó sus leyes sabáticas con impunidad, y parecía mostrar Su irrespeto a sus leyes instruyendo a otros a quebrantarlas. ¿Recuerdan el paralítico a quién Él sanó en el estanque de Betesda, diciéndole que llevara su cama? (Juan 5:1-18.)

No importaba que Él hubiera sanado al pobre paralítico - a ellos solo les importaba su socavada autoridad pare establecer reglas extra-biblicas para la vida religiosa de su “Manual de Iglesia”. Su toque sobre los leproso inmundos prohibidos en las leyes rituales de limpieza. Aunque el había sanado leprosos, los líderes no querían verificar la curación porque ellos hubieran tenido que reconocer Su poder, lo cual hubiera finalmente desconectado su autoridad sobre la mente de las personas.

Problemas Teológicos.

Jesús estaba lleno de ideas teológicas que no eran compatibles con los puntos de vista prevalecientes sostenidos por los líderes de sus días. Por ejemplo, Sus famosos discursos de “ Oísteis que fue dicho...Mas yo os digo...” y otros discursos similares los hacían realmente enojarse, porque Él en esencia estaba desacreditando sus enseñanzas. Aquí hay otros ejemplos:

“Oísteis que fué dicho á los antiguos: No matarás; mas cualquiera que matare, será culpado del juicio.

Mas yo os digo, que cualquiera que se enojare (sin una causa KJV) locamente con su hermano, será culpado del juicio; y cualquiera que dijere á su hermano, Raca, será culpado del concejo; y cualquiera que dijere, Fatuo, será culpado del infierno del fuego” Mateo 5:21-22.

“Además habéis oído que fué dicho á los antiguos: No te perjurarás; mas pagarás al Señor tus juramentos.

Mas yo os digo: No juréis en ninguna manera: ni por el cielo, porque es el trono de Dios;

Ni por la tierra, porque es el estrado de sus pies; ni por Jerusalén, porque es la ciudad del gran Rey. ” Mt:5:33-35.

“Oísteis que fué dicho á los antiguos: Ojo por ojo, y diente por diente. Mas yo os digo: No resistáis al mal; antes á cualquiera que te hiriere en tu mejilla diestra, vuélvele también la otra; ” Mt:5:38-39.

“Oísteis que fué dicho: Amarás á tu prójimo, y aborrecerás á tu enemigo.

Mas yo os digo: Amad á vuestros enemigos, bendecid á los que os maldicen, haced bien á los que os aborrecen, y orad por los que os ultrajan y os persiguen; ” Mt:5:43-44.

Ofensivo.

Si alguien pudiera haber dado ofensas a los líderes de la iglesia de ese tiempo, ese fue Jesucristo. Así ¿que le hicieron a Él? Lo acosaron. Lo malinterpretaron. Trataron de alienar la gente contra Él. Atacaron su teología sobre la naturaleza de Dios (y Su propia naturaleza)- llamándole incorrecta. Rechazaron la implicación que Él era parte de la Deidad, porque ellos no podían encontrar evidencia en los Consejos Inspirados. Y dijeron que era Su propia interpretación, cuando el realidad eran ellos quienes estaban enseñando una interpretación privada.

Talvez hallan comenzado a sospechar que estaba tratando de establecer Su propia iglesia paralela a sus expensas. Después de todo, Él reunía mucha gente de la iglesia a su alrededor. Les enseñó cosas contrarias a las enseñanzas prevalecientes de los Rabinos, así minando el apoyo a la iglesia.

Él comisionó sus propios misioneros y los envió de dos en dos. Y, ¿no habrían algunos suspicaces sobre que Él estaba aceptando el diezmo para su ministerio? Compare 1 Corintios 9:9-14; 1 Timoteo 5:17-18; Lucas 10:7. ¿Qué más podría Él estar haciendo sino posesionándose para hacer una iglesia paralela?

¿Por qué repaso esta dolorosa historia? Porque de alguna manera tenemos la falsa idea de que los reformadores de sostén propio se supone que deben tener la vida fácil llevándose con la Conferencia.

Sin embargo, nunca ha sido así. Si Usted estudia la historia de los reformadores y los mensajeros que Dios envió para advertir Su iglesia en el pasado, descubrirá la mayoría de ellos eran a menudo obreros de sostén propio, y que ellos fueron despreciados, odiados, maltratados, rechazados, perseguidos y aún asesinados por sus líderes contemporáneos. ¿Porqué esperamos que sea diferente hoy? Si realmente queremos ser como Jesús, entonces mejor pensemos cuidadosamente lo que eso significa.

“Procuraban matarle”

“Cristo no obliga a los hombres; los atrae. La única fuerza que emplea es el amor. Siempre que la iglesia procure la ayuda del poder del mundo, es evidente que le falta el poder de Cristo y que no la constriñe el amor divino.” Palabras de Vida del Gran Maestro, Pág. 109

Porque la iglesia judía se volvio falta del poder de Dios, finalmente no pudieron tolerar a Jesús por más tiempo, y “Procuraban matarle”. Ellos reunieron sus comités para hacer la estrategia y planear como deshacerse de Él. Entoces apelaron al brazo al brazo fuerte del estado y falsamente lo acusaron ante el Juez Pilato de cosas que Él nunca hizo. Ellos torcieron Sus palabras y descaradamente mintieron acerca de Él. Después de una experiencia dura, en la cual revelaron su verdadero espíritu, hicieron que Pilato lo crucificara. En el proceso ellos declararon que no tenían otro rey más que el Cesar.

La historia se vuelve a repetir.

¿Todavía piensa ser como Jesús, con todo el rechazo de parte de los líderes y miembros, con todas las acusaciones, malas interpretaciones y maltratos? ¿Necesita Dios obreros de sostén propio como Jesús hoy? Piénselo. Esto es solemne. Más que eso, debemos de llorar. La iglesia de Dios está infectada con actitudes y prácticas que solo vienen de la oscuridad de la apostasía.

Los más profundo de mi estómago se duele por mi iglesia. Imagínese como se debe de sentir Cristo. Él todavía llora como lloró hace mucho tiempo sobre Jerusalén: “¡Jerusalén, Jerusalén, que matas á los profetas, y apedreas á los que son enviados á ti! ¡cuántas veces quise juntar tus hijos, como la gallina junta sus pollos debajo de las alas, y no quisiste! Mt:23:37.”

Que Dios nos ayude para ser más como Jesús - fiel a la verdad, inclaudicable, a pesar de todo eso simpáticos, despreocupados por políticas internas y libre del “temor a los judíos” (Vea Juan 7:13), todavía poseyendo gran amor hacia líderes descarriados. Talvez suframos injusticias, brusquedad, hostilidad y aún persecución - o prosecución- pero recordemos que estamos para “seguir sus pisadas”. 1 Pedro 2:21. -- Hal Mayer escribe desde Rapidan, Virginia, donde sirve en el equipo de Hartland Institute.

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com