Conheça uma Igreja Adventista do Sétimo Dia
(Oficial!) em que NÃO se Adora a Trindade
![](logo_semcruz.jpg)
http://www.sdaisrael.org/anglais/identite/logo.shtml
Conforme já demonstramos aqui, a doutrina da IASD para os
"judeus
adventistas" ou "adventista messiânicos"é outra. É que os judeus conhecem a
Bíblia e o Deus da Bíblia bem melhor do que a maioria de nós, adventistas, e não
podem ser enrolados doutrinariamente com tanta facilidade, com
referências ao sentido original no hebraico e outras ginásticas argumentativas.
Jesus Cristo é identificado por Seu nome
judaico original, Ieshua. Nem mesmo a cruz, símbolo do catolicismo romano desde
os tempos de Constantino, faz parte do logotipo da IASD para judeus. E a Trindade não consta de suas crenças fundamentais.
Os detalhes disso tudo você encontra nos links abaixo:
Já o artigo publicado a
seguir traz fotos e informações sobre um novo templo adventista, inaugurado para
ser um centro de adoração ao estilo judeu, uma espécie de sinagoga adventista,
cujo culto aproxima-se muito mais do modelo bíblico, uma vez que não se dirige à
Trindade.
Para complementá-lo,
republicamos um bom artigo divulgado pela revista Diálogo Universitário,
também da Igreja Adventista, no qual faz-se interessante comparação entre
uma Sinagoga e a
Igreja.
EUA: Novo Centro Amplia a Obra Adventista pelos
Judeus
24 de Fevereiro de 2004
Hollywood, Florida, Estados Unidos
[Ansel Oliver/ANN]
Nos
últimos dias 20 e 21 de fevereiro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia inaugurou o Shalom Learning Center em Hollywood, Florida, num esforço por incrementar o
contato com as pessoas de religião judia. Os administradores da igreja
adventista viajaram desde diversas partes do mundo —incluindo França e Israel—
para participar desta inauguração.
O centro está localizado na mesma propriedade da congregação "Temple of Advent
Hope" (Templo da Esperança do Advento). Além das reuniões messiânicas
semanais dos sábados, o centro levará a cabo seminários de treinamento durante
os fins de semana e também no meio da semana durante todo o ano, para ensinar aos
adventistas acerca da fé judia e de como conduzir reuniões de adoração mesiânicas.
“Este é o primeiro centro de sua classe dentro do adventismo”, disse Mike Curzon,
que é conhecido como “pastor” no Temple of the Advent Hope e como “rabino” nas
reuniões messiânicas da congregação no novo edifício ao lado da igreja.
O centro foi construído graças a doações particulares, a administração da igreja
e Adventist-laymens Services and Industries (Indústrias e Serviços de Leigos
Adventistas), uma organização de leigos dedicados a compartilhar a Cristo na
vida diária. Andrews University em Berrien Springs, Michigan, e a Southern
Adventist University em Collegedale, Tennessee, encontram-se desenvolvendo um
curriculum que incluirá práticas que serão levadas a cabo no centro.
“Sinto-me tão feliz de que um judeu adventista possa adorar como judeu”, disse
Jim Zachary, diretor dos ministérios aos judeus na América do Norte.
“Devemos recordar que Jesus era judeu”, disse o Pastor Richard Elofer,
presidente da Igreja Adventista de Israel, o qual falou na cerimônia de
dedicação. “A menos que nos concentremos nas raízes de Jesus como judeu, o
mundo só obterá uma visão ocidental ou norte-americana de Jesus”.
Não só os judeus mas também muitos cristãos desejam adorar numa forma próxima
ao tempo de Cristo. O centro ensinará as raízes judaicas da fé Adventista, o
idioma hebreu e costumes judeus.
“Há necessidade de saber o que não se deve fazer que provavelmente seja mais
importante do que o que se deve fazer”, disse o Pastor Teófilo V. Ferreira, que
foi presidente da igreja de Israel de 1974 a 1982.
Os líderes da igreja respeitam o estilo de adoração judeu tradicional adotado
pela congregação. Atrás da plataforma há um gabinete que representa a arca da
aliança,
com um rolo da Torá em seu interior. Durante as reuniões sabáticas, toma-se o
rolo da Torá e faz-se uma leitura. As palavras do rolo também são transformadas em
melodias que tradicionalmente se ouvem numa sinagoga.
“Provavelmente se parece mais à forma de adorar de Jesús”, disse Jeff Zaremsky,
pastor adventista e rabino de duas congregações judias adventistas, ambas as de
nome Beth-O Shalom, em St. Petersburg e New Port Richey, Florida.
A crescente popularidade deste tipo de adoração está atingindo a pessoas que não
podem ser atingidas pelas reuniões tradicionais adventistas. Em cada una das
congregações de Zaremsky há ao redor de 30 assistentes. “Nestas reuniões temos
maior percentual de judeus presentes do que alguma vez já vi numa igreja adventista”,
disse.
Zaremsky o compara às igrejas hispanas dos Estados Unidos, onde a maioria dos
membros fala inglês, embora o culto se desenvolva no estilo dos hispânicos.
“Dificilmente teríamos igrejas hispanas se tudo fosse feito ao estilo
norte-americano”, disse. “Ainda assim é possível ter unidade, ser um, mas com
diferentes culturas”.
Durante as festas judias, mais pessoas assistem às reuniões. Às vezes, chegam
até
a 100. Zaremsky utiliza as festas como oportunidades de evangelização, e convida
as pessoas a estudar a Bíblia na igreja uma vez por semana.
Curzon, que se criou como judeu ortodoxo, planeja evangelizar no centro da mesma
maneira, mediante o que ele denomina evangelismo por amizade.
“Não importunamos a ninguém. Não vamos de porta em porta; isso é um insulto para
eles”, disse. “Não podemos incomodá-los com o proselitismo, ou nunca mais os
veremos”.
Do mesmo modo que Elofer, que teve sucesso com o evangelismo por amizade em Israel,
Curzon anseia duplicar a quantidade de membros de sua congregação.
As congregações judias adventistas estão ressurgindo. Trinta anos atrás, já tinha
uma congregação hebréia adventista que se reunia em Times Square, New York. A
área mudou, e a congregação se mudou e desintegrou. Nos últimos dois anos,
surgiram três congregações deste tipo em Nova York: em Brooklyn, Queens e Long
Island. Existem outras congregações em North Carolina, Oregon e Texas.
“Cinco anos atrás não tinha nada”, disse Zaremsky.
A administração da Igreja Adventista da Flórida deu grande apoio ao evangelismo
adventista pelos judeus, e conta na atualidade com cinco congregações.
O novo centro está localizado no Condado de Broward, entre Miami e Fort
Lauderdale, a terceira congregação maior de população judia nos Estados Unidos.
O centro está numa área de diversidade, já que a mesma zona existem centros
comunitários judeus, sinagogas, a sede central tribal dos Índios Seminoles, e um
clube polaco-norte-americano.
“A co-fundadora da Igreja Adventista Ellen White realizou várias
declarações acerca da necessidade de que trabalhemos pelos judeus”, diz Zaremsky,
que é adventista já faz 20 anos, ainda que todavia se considere judeu.
“Um judeu sempre será judeu, ainda que seja budista”, diz Ferreira. “Essa é uma
das razões pela que temos congregações separadas”.
Ferreira explica que muitos judeus modernos são “racionalistas”, pelo que
questionam sua fé. Em particular se perguntam: “Se Deus existe, por que permitiu
que 6 milhões de judeus fossem assassinados durante o Holocausto?”
Do tempo que esteve em Israel, Ferreira se lembra de um adventista que tinha
perdido 23 membros de sua família no Holocausto. Outra mulher tivera que se
ocultar por sete meses entre duas paredes em seu apartamento em Budapeste,
Hungria, enquanto seu esposo não judeu lhe passava alimentos através de um oco
na parede detrás de um quadro.
Os judeus adventistas de Israel sofreram ainda mais, já que alguns perderam seus
amados no Holocausto, e quando se tornaram cristãos suas famílias os ignoraram.
Ferreira diz que a maior ameaça ao judaísmo nos últimos 30 ou 40 anos é a perda
cerca de 60 por cento de sua população devido aos casais mistos.
Conquanto Ferreira incentive os judeus adventistas a seguir as festas judaicas, não
crê que os demais adventistas tenham que o fazer. “Não digo que não se deva
fazer, mas não há razão para fazê-lo”. Da mesma maneira, pode-se celebrar o
Ano Novo Chinês ainda que um não seja chinês. “Podem-se aprender lições delas”, diz Ferreira.
Os edifícios não são chamados igrejas, mas casas de oração. Não se coloca uma
cruz, senão uma Estrela de David, uma menorá (candelabro) e coletes de oração.
“É o mais próximo à adoração bíblica do que alguém pode ver”, diz Curzon.
Samuel S. Jacobson, agora aposentado em Oregon, sempre sentiu o chamado do
evangelismo pelos judeus, dizem muitos líderes judeus adventistas. Seu livro
“The Quest of a Jew” (A busca de um judeu) foi o instrumento para que muitos
deles se unissem à igreja adventista.
“Quando me converti em judeu messiânico tratei de achar a mensagem correta”,
disse Elofer. “Eu a achei na Igreja Adventista do Sétimo Dia”.
— Jeff Rogers, da Flórida, contribuiu com este artigo.
Copyright © 2003 Adventist News Network.
Fonte:
http://www.adventist.org/news/data/2004/01/1077630716/index.html.es
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