Base Bíblica para a Associação de Leigos Adventistas

“...Resolveram que esses dois e alguns outros, dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão.” Atos 15:2 (última parte)

O capítulo 15 do livro de Atos, nos revelam, de maneira surpreendente, a riqueza existente no relacionamento entre a alta liderança da Igreja primitiva e todo o seu corpo de membros comuns. Vislumbra-se, no relato bíblico, que a estrutura administrativa, daquela igreja, propiciava, com facilidade, o diálogo aberto e franco, inclusive, respaldado com a participação ativa da maioria composta por leigos, conforme conferimos no versículo 12 que diz: “E toda a multidão silenciou.” 

Hoje, a estrutura administrativa de nossa Igreja dificulta, para não dizer que veta, o relacionamento com seus membros, os quais, somente, têm o direito de ficar calados, pois todo e qualquer questionamento que fizerem, será usado pela liderança, com o fim de promover sua exclusão das comunhão da igreja. É uma estrutura viciada em privilegiar o corporativismo pastoral e que, nas trienais, somente, recomendam a participação de uma minoria de leigos e, mesmo assim, se antes forem preparados para concordar com tudo o que lhes for proposto.

No texto em epígrafe, podemos, com clareza, perceber o pleno funcionamento da primeira Associação de Leigos, através de seu presidente: o apóstolo Paulo, do vice-presidente: o apóstolo Barnabé, e de vários diretores, que de forma jurídica ou não, foi o instrumento utilizado para que a membresia fosse representada em Jerusalém, a fim de questionar a respeito de exigências que lhes estavam sendo impostas por pessoas que se diziam oriundas dos órgãos administrativos da Igreja

O objetivo da primeira Associação foi coroado de êxito, tendo em vista que a pretensão não era a de liderar nenhum movimento separatista, nem a criação de uma igreja independente, mas fazer com que a liderança avaliasse a questão e, que as mudanças necessárias fossem implementadas. Vemos que o real papel de uma associação não é o de combater pessoas ou promover a separação entre irmãos, mas tem o dever fundamental de propiciar a união, fazer prevalecer o bom censo e o respeito a vontade da maioria.

Vamos transformar a ABA-LEI, no tipo de Entidade que sonhamos, cuja finalidade primordial será nos representar na luta por mudanças administrativas na IASD, ou teremos que criar outra Associação?

Heraclitomota@ig.com.br, Membro da IASD Central de João Pessoa(PB)

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