Parábola da Associação Norte Paranaense

Havia um homem muito rico e que gerenciava muitas fazendas de criação de ovelhas. Ele colocou em uma de suas fazendas alguém para gerenciar, cuidar de suas ovelhas para que elas produzissem mais lã, muita lã.

Um dia verificou que as ovelhas não estavam dando a lã esperada, o capataz não assumindo, tentou passar essa responsabilidade para um de seus subalternos para que verificasse qual a razão, o porquê de as ovelhas não estarem produzindo lã. E elas disseram: Não! Não! O problema é que nós estamos tristes porque o nosso gerente maior só sabe cobrar de nós lã, lã e mais lã.

E havia ali vários pastores para cuidar das ovelhas, mas um era o chefe e o outro era o responsável em promover a produção de lã. Um pastor era negro e o outro, branco. E as atenções se voltaram para ver quem era o causador de tanta tristeza que impedia a produção de lã. Para surpresa de todos, descobriram que o causador era o pastor branco, mas, quando o homem rico que gerenciava muitas fazendas ficou sabendo, disse:

-- Seja sacrificado o pastor negro, seja sacrificado!

Mas os capatazes disseram:

-- Não, não, é o pastor branco o causador.

Mas o gerente rico que cuidava de muitas fazendas, disse:

-- Coloquemos outro pastor para que ele faça com que as nossas ovelhas produzam lã, muita lã, precisamos de lã.

Não entendendo tamanha barbaridade, o grande chefe, valendo de sua autoridade e de seu poderio, disse:

-- Já disse, seja expulso, eu não o quero mais para cuidar de minhas ovelhas.

E a notícia chegou ao campo e as ovelhas disseram:

- Não, não, não é o negro, nós não queremos é o pastor branco pois ele só cobra lã, lã e mais lã. Uma ainda chorando disse:

- É o branco o culpado, ele está nos matando, pedindo muito de nós.

Os capatazes com medo de perecer juntos porque sabiam que o pastor branco é sutil, age quietinho, mas apesar de não concordarem, silenciaram, porque temiam serem sacrificados também.

Infelizmente a injustiça foi feita e o pastor negro foi sacrificado. E o senhor chefe dizia:

-- A minha vontade seja feita. Sacrifique! Sacrifique! Eu não quero mais o balir das ovelhas, só quero lã e os filhotes...

Os capatazes disseram:

-- Estamos tristes com tamanha injustiça.

-- Não, não nos importa. – disseram os grandes chefes.

Nós somos nós, nós somos nós, e temos a última palavra. As conseqüências ficam por nossa conta.

Essa triste história se repete hoje, ao vivo e a cores na Associação Norte Paranaense. Confira com as ovelhas! Digo, com as OVELHAS... -- Anônimo 2002.

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