Policial Adventista Pergunta:
"O Que Significa Fazer o Bem no Sábado?

Irmãos:

Gostaria de que, se possível, vocês me ajudassem a resolver uma dúvida que tenho e que quando discutidas com membros ou pastores da IASD de posicionamentos que não ousam contestar as posições oficiais das Associações, em nada acrescentam, fugindo de um debate que na minha opinião é necessária na IASD, sob pena de cada vez mais sermos vistos como hipócritas que não conseguem sair de suas cômodas posições para responder questões fundamentais.

Falo a respeito do trabalho aos sábados. Em se tratando de atividades comerciais ou industriais, nada a comentar. O 4º mandamento é claro. Mas, quando Cristo disse que "é lícito fazer o bem no sábado", fica a dúvida: O QUE SIGNIFICA REALMENTE FAZER O BEM NO SÁBADO? 

Para a opinião dominante, FAZER O BEM abrangeria, para atividades profissionais, em resumo, a realização de atividades ligadas à área da saúde, em especial as de Enfermagem. Por um lapso de lucidez, as cabeças pensantes que se locupletam do Santo Dízimo para bem viver chegaram à brilhante conclusão de que pessoas doentes não poderiam em hospitais ficar desassistidas durante as Sagradas horas do Sábado.

Tudo bem. Mas, será que apenas as atividades diretas da área da saúde assim podem ser consideradas?

Meu questionamento portanto é nesse sentido. Quem trabalha na área de Segurança Pública, por exemplo, pode ser considerado transgressor se trabalhar no sábado? Será que alguém que trabalhe em uma Delegacia de Polícia e esteja num plantão pode dizer-se estar transgredindo o mandamento se trabalhar no sábado? Se um adventista for seqüestrado na sexta-feira à noite, só irá a família procurar as autoridades após o Pôr-do-sol seguinte?

Se bandidos matarem um adventista no sábado pela manhã, o corpo só poderá ser removido após o anoitecer?

Isto sem falar no trabalho de policiamento ostensivo. O que ocorreria se as Polícias Militares se ausentassem por uma hora sequer durante a semana? Por certo a bandidagem faria a festa, como aliás ocorreu ano passado na Bahia, na greve da PM. Pergunte a qualquer irmão baiano, mesmo os mais conservadores, se eles consideram desnecessária a presença policial 24 horas por dia, sete dias por semana.

Daí vem minha indignação: é ou não é hipocrisia você condenar um membro que trabalhe no sábado se você mesmo é usuário daquele serviço que aquele membro esteja prestando, mesmo de forma indireta? Se o serviço é essencial, vital para o razoável funcionamento da sociedade, por que condenar seu funcionamento no alto dos púlpitos?

O mesmo vale para o serviço de fornecimento de água, energia e até do transporte coletivo. Se um adventista que não possui carro vai à igreja no Sábado de ônibus, ninguém se escandaliza. Mas se ao entrar no ônibus, verificar que o motorista é adventista, cai o mundo, ele é levado à comissão, excluído... Usar o serviço pode, mas trabalhar nele não? Cadê a coerência? Cadê a moral? Será que está de cuecas?

Ou pior: se um adventista leva um tiro num assalto no sábado, talvez precise ir de táxi no hospital ou de auxílio de uma viatura para lá chegar, mas o único que este adventista admite que trabalhe no sábado é o medico e o enfermeiro que lhe atendam. O policial ou o taxista, estão salvando-lhe a vida, mas ao mesmo tempo transgredindo o mandamento.

Só podem ser considerados transgressão do mandamento aqueles trabalhos que não tenham necessidade vital de serem realizados 24 horas por dia 7 dias por semana, como comércio, industria, aulas, etc. Por que não realizar este debate? Medo de quê as Associações têm?

(GOSTARIA DE POR MOTIVOS ÓBVIOS MANTER MINHA IDENTIDADE NO ANONIMATO.)

Qual a sua opinião a respeito?


Que questao terrivelmente dificil de se dizer, sim e nao! A linha que separa estes assuntos, só é vista pelos Olhos do filtro do Espírito Santo. E tem muita gente que não faz a mínima questão de olhar por este filtro. Às vezes fico pensando, quando estou de serviço na sexta-feira troco o serviço com outro para não transgredir o sábado. Não estou fazendo como se, estivesse dando uma arma para alguém se matar? (Aquele que transgride um... é transgressor de todos) Pois eu não trabalho, mas ponho alguém para trabalhar, eu não posso mas procuro alguém que pode? Quem é que pode? -- Policial Militar do Estado de São Paulo.


Concordo plenamente com o policial, até mesmo porque já precisei de auxílio policial nas horas do sábado e não sou capaz de imaginar o que teria acontecido se tivesse tido que esperar pelo por do sol para obter auxílio (meu carro foi roubado numa sexta à noite, em frente à igreja, e foi recuperado em duas horas graças à rapidez da queixa.). É muita ignorância achar que um policial não pode trabalhar no sábado... talvez os faraós digam que há outros policiais não adventistas de plantão. Ah, entendo... nosso irmão busca o caminho do céu na igreja enquanto outros se perdem trabalhando no lugar dele??? Assim como outros serviços citados pelo policial, não creio que apenas profissionais da área de saúde possam trabalhar... e os ônibus também são necessários sim,  pois devido à aplicação muito transparente e eficiente dos dízimos por quem os arrecada, muitos irmãos têm igreja perto de casa, perto o suficiente para precisar tomar um ônibus.

Creio que passou da hora de parar com esta hipocrisia, até porque TODOS  os pastores adventistas fazem trabalho (bem) remunerado aos sábados e jamais foram recriminados por isso. Por que então deixar esta carga somente aos membros??? -- Nádia.


Certa vez, uma família adventista em férias no litoral do RS estava com seu carro estacionado. E isso era numa sexta-feira à noite. Um motorista de caminhão completamente embriagado, a uma velocidade que era baixa, quase parando, bateu no carro e o arrastou por alguns poucos metros (um ou dois metros, no máximo). 

Ocorre que aquele motorista bêbado não percebeu o que acontecera, e sem parar o caminhão continuou seu rumo. A menos de 100 metros dali, a rua estava interrompida, devido ao imenso aglomerado de pessoas que ali se encontravam. Haviam crianças brincando, pessoas caminhando de um lado para o outro. 

O que poderia acontecer caso aquele irresponsável ébrio passasse pela barreira de interrupção do trânsito, ninguém pode precisar, mas o risco era grande. Foi aí que o cidadão, dono do carro, adventista, chamou um PM que estava próximo ao local, que correu em direção ao caminhão e tomou a direção, estacionando o veículo.

Não chegou a ser uma cena de filmes de Arnold Schwarzenegger, ainda faltavam alguns metros para chegar ao local de risco. O bêbado só foi perceber o que acontecia quando o guincho levava seu caminhão. Mas, posso dizer sem sombra de dúvidas que, naquelas Sagradas horas do Sábado, foi Deus quem colocou aquele Policial Militar no local. Senão, poderia ter sido manchete de jornal no dia seguinte a morte de alguns inocentes. -- Irmão leigo.


Sou adventista, policial, mas até hoje não precisei trabalhar no sábado, pois existe um colega meu que sempre troca comigo, ele trabalha sábado e eu no domingo em que ele deveria trablhar. O que acontecerá se eu fizer o que Cristo mandou, ou seja, levar a Luz do Evangelho para este colega? Segundo a orientação vigente, eu NÃO DEVO fazer isso!!! Sim, pois se ele se converter, não terei mais ninguém que tire o serviço sábado por mim, e estarei perdido!!! 

E se fizer isso também com meus demais colegas??? Serei eu gerador de caos no órgão onde trabalho? Quem atenderá as ocorrências nesse dia (desde as mais banais às mais graves)? Ninguém, pois todos são adventistas e adventistas não permitem adventistas trabalharem fazendo o bem no sábado? 

E, no caso de um dia um adventista assumir uma função de Autoridade, que precise determinar que um seerviço essencial funcione (ou melhor, não deixe de funcionar) no sábado, como será? Ou ainda, invertendo a ordem, se um dia algum governador de estado ou mesmo o presidente da república forem convertidos, como farão com suas polícias? Entregarão a decisão nas mãos dos pastores das associações? 

Seria uma decisão sábia, mas o que estes farão? Expedirão um Decreto proibindo as atividades na área da segurança aos sábados? Olha, se eu fosse bandido, ficaria feliz da vida. Imaginem!!! 24 horas ininterruptas para agir, roubar, matar, estuprar, sem ser incomodado! Ou seja, 24 horas por semana para fazer o mal! Mas, esperem aí, o que é mesmo fazer o bem? Não seria o oposto de fazer o mal? Não seria combater o mal, ou aqueles que fazem o mal? PASTORES E DONOS DA VERDADE DAS ASSOCIAÇÕES, CADÊ VOCÊS PARA NOS RESPONDEREM A ESTAS PERGUNTAS AGORA? -- Anônimo.


Vamos falar um pouco dos "policiais particulares". Neste momento (sábado) guardas armados de uma empresa particular de vigilancia estão guardando o IAE. Na portaria somos atendidos por um vigilante fardado e armado. Ao mesmo tempo, numa igreja lá do subÚrbio um irmão vigilante bancário está sendo excluído do rol de membros porque vem tirando serviços aos sábados. Não é uma tremenda incoerência?

No Livro de Meditações do ano de 2001 (Meditações Diárias - Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças), de George R. Knight, está escrito na página 157 (31 de maio de 2001, Quinta-feira) o seguinte: "Os governos, em suas funções legais e policiais, estão ainda debaixo da lei de talião. Isso está claro em Romanos 13, onde lemos que os governos não trazem a espada sem motivo. Eles devem 'castigar o que pratica o mal'. (Verso 4). O exército, a polícia e os tribunais de justiça são necessários em um mundo de pecado. E, de acordo com Romanos 13, Deus Se utiliza dos governos para manter a ordem e resistir ao mal.".

Sendo algo escrito e publicado pela Casa Publicadora Brasileira, penso que ganha apoio a defesa da posição do policial. Está na hora da Organização ao menos discutir questões polêmicas como esta. -- Anônimo.


Vamos parar com esta falsidade. Moro em um bairro perigoso, com grande número de assaltos. Uma vizinha não faz muito tempo precisou de ajuda da polícia de madrugada, pois havia dois homens no seu pátio escondidos. E o que ela poderia fazer não há como adivinhar. Mas estavam armados. Só foram descobertos porque fizeram barulho. A vizinha chamou a polícia que prendeu os dois. Já imaginou se fosse num sábado e não tivessem policiais trabalhando, como querem alguns da igreja? -- Leigo nervoso.

Com relação a questão do sábado acredito que não só policiais, motoristas e médicos, mas militares e pilotos também, não devem ser crucificados por terem que trabalhar no dia de sábado. Lembrem-se de Neemias 13:19...

Os líderes da igreja têm que parar com essa besteira em dizer que no sábado essas classes não podem trabalhar. Ponham-se no lugar deles. Essas profissões são essenciais. Elas estão fazendo o bem para a sociedade. E é lícito fazer o bem no dia de sábado. Os policiais zelam pela nossa segurança, os motoristas cuidam para que vc chegue ao seu destino, os médicos zelam pela sua saúde e os militares protegem as nossas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas, vigiam os quartéis e Bases Aéreas com aviões e armamentos pesados de guerra e os pilotos de avião levam você mais rápido ao seu destino tanto em casos de urgência ou não.

O que adianta passar a semana inteira agindo como lobo e no sábado "virar" cordeiro?

Precisamos entender que guardar o sábado é, antes de tudo, reconhecer o Criador verdadeiro que estabeleceu o sábado para o nosso deleite e descanso. O homem é maior do que o sábado, pois o sábado foi feito para o homem e não o contrário.

Pastores e líderes, com todo o amor cristão lhes digo, não fiquem colocando fardo pesado nas costas dos irmãos. Pergunto a vocês: o que vocês fariam se não fossem pastor e fossem um motorista de ônibus, por exemplo, e tivessem que sustentar uma família de quatro pessoas? Se você condena o motorista de ônibus e não possui carro, como faz para ir a uma igreja distante de sua residência? Vai andando?

Senhor, queremos estar mais perto de Ti. Não queremos agradar aos homens, mas a Ti. Tenha misericórdia de nós, pois o Teu verdadeiro povo sabe que Tu estás perto de voltar. Amém. -- Wellington- RJ


Em relação ao exposto pelo policial adventista sobre o trabalho aos sábados estou inteiramente de acordo com ele. Se achamos lícito fazer uso de determinado serviço aos sábados, então se justifica também o trabalho neste dia. Portanto, acho que se o profissional adventista for escalado para trabalhar no sábado em um determinado serviço essencial, ele deve ir. Naturalmente acredito que o profissional deve se empenhar para  obter o sábado livre. mas, se for escalado, é lícito fazer bem no sábado. Lembremos que estamos tratando de em serviço que é essencial em qualquer dia.

O irmão em Cristo, Lineu R. Reis.


Dessa vez entro na defesa da igreja.

Eu penso ter achado a resposta para o problema do trabalho no sabado,levantada por alguns militares Adventistas.A culpa é de Deus  que criou o mandamento e o outro responsável deve ser Jesus Cristo,por ter dado o mal exemplo de curar no sábado.Viram como é simples.

Realmente vivemos tempos dificeis  e de dificil compreensão.Não somos capazes de enxergar que existe uma guerra acima de nossas cabeças,com interesses de dominar os nossos pensamentos.Para o lado que pendermos seremos comandados.

Se não tivessemos o nosso coração duro, não estariamos questionando com tanta veemencia.Observem o povo Judeu,foi escravo por 420 anos e depois desse longo periodo foi necessário ensinar-lhes tudo outra vés no deserto, nao deveriam recolher o alimento no Sabado.Voces nao acham que seria mais simples para Deus ter deixado o povo levantar cedo pela manhã e simplesmente colher o MANÁ,ao invés  de colher dobrado na sexta feira?ja pensaram no sacrificio? nao tinham moradia fixa,nao tinham talvez vasilhas suficientes,prateleiras para guardar duplicado,etc...mas o Senhor pediu para que não trabalhassem no Sábado.

Pelo que entendi os nossos irmãos militares estão preocupados com o que fazer no sábado. Talves pensem que é só mais isso.Outros achem que é só ser usuario do onibus...enfim temos ai todos os tipos de questão e problemas. Eu mesmo vivi esse dilema.

Veja,penso que nós nao deveriamos apenas cobrar dos pastores e da organização que posição tomar, pois a salvação é individual, ninguem vai poder dizer que o pastor fulano ou a igreja me ensinou assim.Deveriamos ter a coragem de assumir nossas responsabilidades individuais por nossas atitudes,sem fazer como Adão....A mulher que tu me deste.

Quantos na época resolveram ser militar só por conveniencia,outros por amor a atividade militar,outros para mamar nas tetas do governo etc..e depois de um longo periodo na corporação se sairem vão trabalhar aonde?sem profissão.Mesma situação de muitos pastores que continuam na obra mesmo sabendo que não tem mais condição. Fica mais facil transferir o problema. Penso nessa altura que o militar Adventista que está de plantão em atividade ostensiva devesse tambem por uma boa causa, matar um bandido, seria interessante. Por que nao trocar de atividade antes de ter entrado para a corporação? e isso se dá para qualquer atividade, inclusive para nao ter que pagar o cobrador de onibus. Porque nossos irmãos nao fazem em suas casas pequenos grupos,para nao ter que se locomover de onibus?....imaginem teriamos milhões de igrejas e pequenos grupos. A verdade as vezes é outra ...cade a vontade de pregar o evangelho? fica mais facil falar que a igreja nao tem interesse e que perdeu o primeiro amor.

Agora o mais facil é pagar,é mais facil atirar na administração e deixa-los em xeque mate.Ainda tem uma coisa mais facil de fazer...nao devolver mais dizimos e ofertas,ou qualquer outro tipo de contribuição, assim acabamos com a igreja e com o mandamento. Lembro-me da história de um Homem Adventista que foi oficial em uma das forças armadas do Brasil. Na epoca esse irmao sofreu barbaridades...foi preso,insinuaram a ele que sua esposa nao tinha mais interesse nele,ficou sem comer ,tomar agua..etc...um dia foi chamado do carcere para responder ao coronel algumas perguntas. Nosso irmao oficial contava, que mal podia andar e ver, tamanha situação em que se encontrava, mas quando foi chamado sentiu uma mão muito forte o levantar e o conduzir,olhou para um lado e outro e nao viu ninguem o agarrando, e arrastando,entao entendeu quem estava ali. Deu um dos maiores testemunhos que a igreja poderia ter ouvido naquela ocasião.Uma das perguntas que me lembro foi a seguinte: O senhor ja pensou o que seria do Brasil se todos nós fossemos militares? A resposta veio precisa e contundente...se o Brasil fosse todo Adventista nenhum cão ousaria rosnar contra nossa patria.Esse irmão por amor ao evangelho saiu da corporação e foi ser colportor.

Eu mesmo na minha juventude amava as forças armadas brasileira,e resolvi ser bombeiro na força aerea,depois de um ano percebi que nao dava pra ser Adventista,abandonei a atividade com muita dor.Depois optei em ser comerciante após alguns anos ,mas um dia depois de 20 anos, foi preciso abandonar a atividade,até minha casa vendi para sanar meus compromissos, entao fui tentado a fazer teologia e ver se conseguia entrar para a obra. Ja pensaram salário garantido,casa,gasolina....Mas um dia pensando descobri que Deus nao precisava de um covarde,pois quando mais joven tive a oportunidade de fazer teologia mas nao quis. Resultado: troquei de país. Só Deus sabe novamente o sofrimento abandonar minha patria,minha familia,minha igreja enfim.

Agora o engraçado é que alguns dizem que "atividades comerciais e industriais nada a comentar"Será que a obrigação de ser Adventista só tem esses irmãos?Os senhores não acham muito egoismo de vossa parte,quererem só pra voces? já pensaram em quantos deles precisam do trabalho para manterem suas familias,pois o salário é escasso, e que eles precisam de fazer o bem pra suas esposas e filhos?

Francamente senhores tomem coragem,criem determinação,reavaliem vossos pensamentos e coloquem as maos na conciencia! e se porventura ela nao vos acusar sigam o conselho da irma White que diz: quando tua conciencia nao te acusar de alguma coisa,leva ela na biblia e a ela somente, e não transfiram essa questão nem para os pastores e nem para Deus porque voces lerão na palavra de Deus que  apertada é a porta e estreito o caminho, e poucos serão os que andarão por ele.

Outra coisa interessante e que não acontece só com os senhores é o tal de  por razões obvias nao gostaria de expor meu nome.....leigo anonimo.....leigo nervoso etc.. pois isso não é atitude de militar, nem tão pouco de um militar cristão.

Tony , California


Não é uma questão individual. Se fosse, certamente a resposta seria que não pode trabalhar no Sábado. O problema é que não haverá paz se ninguém fizer o serviço de polícia diariamente. Como poderemos converter inclusive pessoas que trabalham nessas áreas, como iremos justificar que não podem funcionar sábado? O irmão adventista pode até encontrar outro emprego, mas não é esse o problema. Outros continuarão fazendo. Se todos se converterem, também largarão seus empregos? Seria uma calamidade pública...

Nelda, Florianópolis, SC


A hipótese de todos os policiais virem a se converter é tão remota e improvável quanto a não-conversão de todos os bandidos. Por que os irmãos policiais não começam a pregar para os bandidos primeiro? Se todos se converterem, ou um bom número deles, não haverá mais tanta necessidade de polícia... -- Clóvis Souza, SP.


Em relação à mensagem mandada pelo irmão Tony, da Califórnia, tenho a dizer o seguinte: ele está colocando a questão puramente no aspecto individual, quando na verdade não o é. Algum adventista pode defender que alguma loja de eletrodomésticos abra no sábado? Certamente não. Ou alguma fábrica de produtos de limpeza? Idem. NÃO HÁ NECESSIDADE DISSO! Então, aí se existe algum irmão que trabalha nessas áreas, este precisa trocar de atividade, pois se TODOS aqueles que lá trabalham resolvessem se tornar adventistas, o que poderia ocorrer? Nenhuma loja abriria no sábado, ou a produção industrial cairia. Prejuízos apenas ao consumidor não adventista, que compra no sábado, o que de fato NÓS NÃO FAZEMOS, embora alguns da igreja admitem que colocam gasolina nos seus carros em pleno sábado...

Agora, a questão é grave, de cunho coletivo. Atividades como a policial (e o Irmão que acabo de citar confunde com atividades militares durante uma guerra), nunca podem deixar de serem prestadas. Se a verdade chegar ao conhecimento de todos os policiais, pergunto: O que acontecerá? se nenhum deles mais trabalhar no sábado? Quando é dito pelo irmão californiano que pode o policial adventista um dia se deparar com um bandido e ter-lhe que dar um tiro, questiono se é melhor atirar no bandido ou deixar que ele mate um inocente.

Concordo com outro irmão que mandou outra mensagem acima colocada, de que deveria-se perguntar aos oficiais da IASD o que eles fariam se assumissem a função de chefia dos órgãos de polícia, se eles simplesmente anunciariam o fim do policiamento no sábado, além do serviço de bombeiros. Quem assumiria tamanha responsabilidade? Então fica lançado o desafio: QUE OS PRESIDENTES DE ASSOCIAÇÕES ENTREGUEM AOS GOVERNADORES MANIFESTO PEDINDO QUE TAIS ATIVIDADES DEIXEM DE FUNCIONAR NOS SÁBADOS. Não é essa a posição oficial? Tenham coragem de colocar seu ponto de vista. Se estiverem certos disso, por que esconder? Fugir da discussão é que é uma atitude inconcebível.

E, por favor, coloquem argumentos que tenham a ver com o problema. Não se utilizem de exemplos bíblicos fora de contexto, até porque em nenhuma época citada na bíblia o problema da violência foi tão grave quanto o é hoje.

Eliézer, Belo Horizonte.


Robson:

Sou eu novamente, que escreveu a mensagem original que deu origem à polêmica. Gostaria de colocar mais algumas contribuições para a discussão, mantendo ainda o anonimato.

Mensagem:

"CRISTO disse: Pelos mesmos critérios que julgais sereis julgados. Quanto ao trabalho policial no sábado (e tantos outros já ditos pelos irmãos), a solução é simples: se um irmão for pela Igreja julgado indigno de permanecer nela por trabalhar no sábado, TODOS aqueles irmãos que assim o julgarem estarão sujeitos ao mesmo julgamento caso necessitem de ajuda policial, ou que peguem um ônibus ou táxi no sábado. Aí sim partiremos do mesmo ponto de diálogo. Se não, releiam a primeira frase que escrevi acima. Um abraço."

Robson, obrigado por ouvir a voz das pessoas, mesmo as que às vezes criticam suas posições, ao contrário da censura que fazem os meios oficiais da IASD.


Que hipocrisia essa de nossos líderes não quererem ou fazerem de conta que esse é um assunto que não atinge em cheio a nossa comunidade. Como tais, gostaríamos, não por uma questão de curiosidade, mas, para mostrar à nossa liderança que não somos tolos. Suponha, por exemplo, que eu fora o ganhador de uma mega-sena acumulada e o presidente de qualquer Associação viesse a souber do fato, a primeira coisa que ele faria não seria perguntar sobre o dizimo e as ofertas, meu caro irmão? Então, meus queridos, não sejamos iludidos por um bando de hipócritas, que excluem um irmão por que é policial e trabalha no sábado, mas aceitam seu dízimo! E na minha opinião, a enfermagem veio a ser uma área muito procurada por adventistas, porque assim podem trabalhar no sábado. O assunto está ainda muito escuro... Sou um leigo, mas não sou tolo. E não freqüento churrascarias às custas dos sagrados dízimos. -- Evaristo

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