Bush Está em Roma para Ouvir e Homenagear o Papa


George Bush assegura que vai a Roma para escutar o Papa

WASHINGTON, domingo, 30 de maio de 2004 (ZENIT.org).- O presidente dos EUA, George Bush, afirmou que escutará com atenção João Paulo II quando se encontrar com ele dia 4 de junho no Vaticano, segundo declarou em entrevista concedida à revista «Christianity Today».

Ao ser questionado se tinha uma mensagem para o Papa, Bush responde: «Não. Vou para escutar. Responderei. Se me atrevesse a dar-lhe uma mensagem, diria: “Continue assim”».

Bush, de religião metodista, afirma que o Santo Padre é um «homem forte». «Tem uma presença impressionante e é uma honra estar com ele».

«Ele utilizará esta oportunidade para falar de algum problema ou de algum desafio, e o fará de uma maneira carinhosa. Quero dizer que é uma dessas pessoas que fazem que te sintas bem», assegura.

Será o terceiro encontro entre o bispo de Roma e o líder dos Estados Unidos. --
Código: ZP04053012. Data de publicação: 2004-05-30.

Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=54498


George W. Bush chega a Roma

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, chegou hoje a Roma para comemorar o 60º aniversário da libertação da capital italiana do fascismo, numa visita marcada pela guerra do Iraque e pela convocação de diversas manifestações de protesto.

Uma grande operação de segurança, que inclui o fechamento do espaço aéreo, recebeu Bush no aeroporto militar de Ciampino, ao sul de Roma. Ele chegou por volta das 0h30 locais (19h30 de Brasília). Cerca de dez mil agentes integram o dispositivo de vigilância montado pelas autoridades italianas para a estadia do presidente, que se prolongará até o meio-dia de sábado, quando Bush embarcará para Paris. A segurança é ainda maior no bairro de Parioli, onde se encontra a residência do embaixador dos EUA, na qual Bush ficará hospedado.

Por razões de segurança, o secretário de Estado americano, Colin Powell, e seus colaboradores estão num hotel no centro da capital italiana.

Bush se encontrará com o chefe de Governo italiano, Silvio Berlusconi, o presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, e o Papa João Paulo II, o crítico mais radical de sua política para o Iraque. Um responsável da administração americana admitiu que o presidente modificou sua agenda para poder falar com o Pontífice.

Bush se reunirá na manhã desta sexta-feira com Ciampi, antes de visitar o Vaticano e o Papa. À tarde, participará das cerimônias comemorativas da libertação de Roma pelas tropas americanas, em 4 de junho de 1944. Sábado pela manhã, o presidente americano conversará com Berlusconi, um de seus aliados no Iraque. Mais tarde, será recebido na residência do chefe de Governo italiano para um jantar de gala.

O motivo da visita de Bush é a comemoração do 60º aniversário da libertação de Roma durante a II Guerra Mundial junto ao primeiro- ministro italiano, Silvio Berlusconi, um de seus mais fiéis aliados na crise iraquiana. Mas é justamente este conflito - que divide governo, oposição e a opinião pública italiana - que torna a viagem de Bush algo mais que uma protocolar visita de comemoração a um evento.

A esquerda radical e os grupos pacifistas convocaram diversas protestos contra a política americana no Iraque. A principal delas é uma manifestação na Praça de Veneza, no centro, marcada para sexta -feira à tarde.

Os partidos mais moderados de centro-esquerda não se somaram a estas mobilizações, mas expressaram sua indignação com uma chamada aos italianos para que pendurem em suas varandas e janelas bandeiras da paz.

No entanto, tanto o governo como a oposição fizeram uma chamada para que todos os protestos sejam pacíficos, depois que os serviços secretos tenham alertado sobre possível participação de grupos de rebeldes nas manifestações.

O próprio Berlusconi fez hoje uma declaração expressando seu temor sobre ocasionais atos de violência, além de pedir a seus compatriotas que deixem de um lado o conflito do Iraque para receber Bush como o líder da nação que libertou o país do fascismo.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI319345-EI294,00.html


Bush entregará ao Papa a «Medalha presidencial da liberdade»

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 3 de junho de 2004 (ZENIT.org).- O presidente George W. Bush entregará a João Paulo II durante seu encontro com o pontífice esta sexta-feira no Vaticano a «Medalha presidencial da liberdade», segundo informaram fontes vaticanas.

Em 18 de novembro passado, a Câmara do Congresso americano aprovou uma resolução com o apoio dos diferentes partidos na qual alentava o presidente a oferecer esta medalha, máximo prêmio civil do governo dos Estados Unidos, ao Papa.

O presidente do Comitê Judicial da Câmara, F. James Sensenbrenner, havia apresentado a proposta em 28 de outubro de 2003 para comemorar o vigésimo quinto aniversário do pontificado de João Paulo II, assim como «suas contribuições históricas às causas da liberdade, a dignidade humana, a liberdade e a paz».

Sensenbrenner afirmou nessa ocasião: «Literalmente milhões de pessoas no mundo foram tocadas pelo ministério do Papa, assim como pelo seu exemplo pessoal, de fé e de perdão».

«É particularmente apropriado que nós, como americanos que amamos a liberdade, reconheçamos seu serviço sem igual à liberdade humana e religiosa», acrescentou ao apresentar sua proposta.

O presidente John F. Kennedy autorizou a prática de entregar a «Medalha presidencial da liberdade» a pessoas «por sua meritória contribuição à segurança ou interesse nacional dos Estados Unidos, ou à paz mundial, à cultura ou outras significativas contribuições públicas ou privadas».

Desde sua instituição, aproximadamente quatrocentas medalhas foram entregues a expoentes de diferentes setores da sociedade. O beato João XXIII foi um dos primeiros premiados. O presidente Jonson lhe entregou postumamente o prêmio em 6 de dezembro de 1963.

No ano 2000, o Congresso entregou a Medalha de Ouro do Congresso, o prêmio máximo dessa instituição, a João Paulo II.

Mais informações sobre a «Medalha presidencial da liberdade» em http://www.medaloffreedom.com.

Código: ZP04060304

Data de publicação: 2004-06-03

Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=54725


Cardeal George lamenta o «antiamericanismo» que precede em Roma a visita de Bush

João Paulo II receberá o presidente americano em 4 de junho

ROMA, terça-feira, 1º de junho de 2004 (ZENIT.org).- Conscientes de que as relações entre Itália e Estados Unidos «são excelentes», o arcebispo de Chicago, cardeal Francis George, manifestou seu pesar pelas manifestações que se preparam em Roma contra George Bush ante sua iminente visita.

É uma atitude que suscita perplexidade entre os americanos: «não somos capazes de entender como os demais nos vêem», admitiu em uma entrevista concedida ao jornal católico italiano Avvenire no domingo passado.

O purpurado, em Roma com ocasião da recente visita «Ad limina» ao Papa, pôde constatar a preparação destas manifestações, que considera que «são eventos mais em função da política interna italiana que das relações ítalo-americanas, as quais --pelo que sei-- são excelentes».

Mas, «quando descobrimos que em alguma parte do mundo não nos querem, ficamos assustados, sem ter-nos dado conta antes de ter feito algo desagradável ou de ter contrariado a sensibilidade de outros», explica o purpurado.

Com alguns meios de comunicação «concentrados em notícias internas» e um debate político centrado nos cidadãos americanos --«totalmente voltados sobre si mesmos»--, existe «o mau costume de perseguir nossos objetivos, inclusive com a melhor das intenções, sem nos preocuparmos com as conseqüências», reconhece.

A esse respeito, e de acordo com sua missão, a Igreja Católica --«universal»-- pode pôr as pessoas «em comunhão entre si superando limites geográficos, sociais e culturais», uma tarefa na qual «podemos e devemos fazer mais, visto que estamos muito absortos nos problemas locais», prossegue o arcebispo de Chicago.

A visita de Bush a Roma acontecerá no contexto da celebração do sexagésimo aniversário da libertação desta cidade por parte dos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.

O presidente americano, de religião metodista, pediu uma audiência ao Papa antes que este viajasse para a Suíça no próximo fim de semana. No horizonte do encontro --previsto para esta sexta-feira-- está a pacificação do Iraque.

«Estou convencido --expressou o purpurado-- de que o Papa deseja agora que a campanha no Iraque conclua com êxito, pelo bem de todos os que estão envolvidos. Mas penso também que está perplexo pelo modo como os americanos estão prosseguindo sua missão nesse país».

De fato, «os abusos contra os prisioneiros iraquianos são fontes de vergonha para todos os americanos, crentes ou não», sublinha o cardeal George.

Mas «estes fatos --adverte-- não são certamente representativos de nosso comportamento ou dos valores que nos fundam como nação; por isto é importante que venham à tona e que os responsáveis sejam justamente castigados». --
Código: ZP04060102. Data de publicação: 2004-06-01

Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=54593

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