Nepotismo em Associação Prejudica Visitação Pastoral

Prezados irmãos do Adventistas.com, é com prazer que escrevo para este site pela primeira vez. O Adventistas.com está na minha lista de favoritos, porque nele consigo me ver através dos artigos e opiniões expressas. Não que eu concorde com tudo, mas vejo neste site um dos únicos espaços democráticos no adventismo.

Os lideres da Organização gostam de taxá-lo de "Site de Oposição". Eu concordo com eles. De fato o Adventistas.com faz oposição aos desmandos, mutretas, politicagens, e outras coisas mais que homens não dirigidos pelo Espírito Santo realizam na obra adventista.

Uma das coisas que mais me dóem no coração é ouvir os pedidos de irmãos humildes que encontram dificuldades imensas para conseguirem um emprego com o sábado livre. Irmãos pais de família, com pouca instrução, mas com muita dedicação ao Senhor, lutam para sustentar seus filhos. São humilhados, passam provações, mas nunca desistem. Quando conseguem qualquer "biquinho", devolvem seu santo dízimo na certeza de estar colaborando com a Obra do Senhor!

Mas minha dor maior é ver que este dízimo muitas vezes é usado para garantir privilégios e mordomias a muitos obreiros insensatos, que se quer fazem o seu trabalho de visitar estas pobres almas.

Recentemente uma irmã esteve na Associação P......... e percebeu que boa parte das secretárias e obreiros que ali trabalham são esposas ou tem algum grau parentesco com pastores. Este "nepotismo", não é privilégio só da AP, mas de quase todos Campos adventistas.

É de se perguntar: 

1)Se a esposa de um pastor está dando expediente no escritório de uma Associação, quem irá acompanhar o pastor na visita a um casal com problemas conjugais?

2) Como são feitos os processos de seleção de vagas nas Associações, Uniões, e outros órgãos da Obra? [Não seria o caso de promovermos concursos entre os membros da igreja para preenchimento dessas vagas?]

3) Até quando vamos ter que conviver com esta situação: Irmãos humildes e sinceros desempregados passando necessidades, e pastores e obreiros vivendo como marajás e empregando a sua família na obra?

Espero que com esse e-mail, tenha dado minha contribuição para que este assunto seja debatido pelos irmãos leitores deste site.

Um abraço.

Wilmor.

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