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OPINIÃO Sabe quem esteve ontem à noite em São Paulo? George Knight, aquele que abalou Toronto ano passado. Fui assisti-lo falar sobre Educação. Imperdível! Pelo jeito, porém, ninguém contou para ele que, quando a fazenda do Novo IAE foi adquirida, decidiu-se que todos os cursos superiores seriam transferidos para Artur Nogueira. Pouco a pouco levaram Teologia e Pedagogia, implantando mais tarde Letras e os agora existentes -- Tradutor, Educação Artística, Comunicação, Engenharia e Administração. Entretanto, para surpresa geral, a administração responsável pela transição aqui em São Paulo resolveu criar outro curso de Pedagogia, concorrendo com o campus 2 (agora também implantado no IASP) e não permitiu a transferência de Enfermagem. Aliás, criou mais sete cursos, fincando raízes nesse feudo em meio às favelas de Santo Amaro. O curso de enfermagem poderia ser referência numa região onde não há hospitais. Mas a construção se transformou em um elefante branco, fantasma. Dizem que servirá de abrigo para os aposentados, jubilados, cujos filhos não os desejam em casa e cuja mãe-Obra não os pretende sustentar no mesmo luxo da administração contemporânea. As grandes e muitas pequenas instituições de ensino superior do Brasil têm como praxe nomear como reitores pessoas com experiência em sala de aula e, principalmente, com título, o que não ocorre no IAE. Acontece que as pessoas que articularam toda essa maracutaia se chamam Homero Reis e Euler Bahia. Por isso a falência física e morte do antigo diretor, apesar dos pesares, Walter Boger. Ele não conseguiu dar prosseguimento ao projeto inicial, desanimou e morreu. Com certeza, o George Knight nada sabe sobre toda essa politicagem interna do sistema adventista de educação no Brasil. Mas, à saída, perguntei-lhe quando essa situação caótica da Igreja Mundial poderia terminar. Como enxugar e acertar essa máquina administrativa descompromissada com a mensagem bíblica? Imagine o que ele respondeu... "Duas possibilidades: a primeira seria a falência da Igreja, literalmente falando, em termos econômicos. A segunda, a volta de Jesus." -- ML |
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