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Vaticano aceita o transplante para o homem de órgãos de animais

CIDADE DO VATICANO - O Vaticano aceitou formalmente, esta quarta-feira, o transplante de órgãos, tecidos e células de animais para o homem e informou, através de um documento, as razões éticas da decisão.

Em entrevista coletiva à imprensa, o vice-presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Elio Sgreccia, ao lado de vários especialistas, entre eles Emanuel Cozzi, do departamento de Cirurgia da Universidade inglesa de Cambridge, e Maria Luisa Lavitrano, coordenadora dos projetos de transplantes com animais na Itália, resumiu a posição da Igreja Católica em relação aos polêmicos temas da bioética e do uso de animais.

No documento "A Prospectiva dos Xenotransplantes, Aspectos Científicos e Considerações Éticas", os cientistas do Vaticano advertiram que as implicações desse tipo de intervenção são pouco conhecidas, "já que estamos em uma fase preliminar".

Sobre o uso de animais em benefício do homem, o Vaticano considerou que "Deus colocou os animais e outras criaturas a serviço do homem, para que ele possa, também através deles, conseguir um desenvolvimento total".

O documento precisa que tais métodos têm implicações éticas, como no caso de transplantes para menores, que não podem dar autorização com conhecimento de causa, mas que nesse caso a cirurgia seria aceita se pudesse salvar uma vida.

Monsenhor Sgreccia lembrou que o documento do Vaticano responde a um pedido do Conselho da Europa, que solicitou a opinião de todas as religiões sobre o assunto. Para o prelado, "é importante sublinhar que se trata de um tema que tem que ser abordado com a máxima cautela".

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/home/editorial/stories/editorial_body/0,1205,627710,00.html 

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