Resposta ao artigo: João Paulo II Como o Oitavo?

1 – Se bem entendemos, segundo o artigo que leva o título acima, João Paulo II seria o oitavo “Rei”, então:

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI DESTACADO ACIMA:

De acordo com a maneira que adotei para a interpretação, em função dos nomes (títulos) dos papas, João Paulo II é o oitavo papa que possui o nome de Paulo. (Paulo I, Paulo II, Paulo III, Paulo IV, Paulo V, Paulo VI, João PAULO I e João PAULO II). Portanto, em função do nome, ele literalmente, como diz o verso, “e dos sete é”. O sétimo era João Paulo, ele também é João Paulo. O antecessor tinha em seu título papal, um nome Paulo, ele também tem.

Para que João Paulo II possa ser o oitavo rei, seria necessário que houvessem 8 cabeças na visão que foi apresentada ao apóstolo João, o que obviamente não aconteceu.

...As sete cabeças são SETE montes...e são também SETE reis...

Poderíamos até tentar interpretar as cabeças, uma vez que são simbólicas, no entanto, não nos é permitido fazê-lo, nem com as cabeças nem com os números, já que o próprio anjo se encarrega de fazer isso: Ex.: No livro de Daniel 8, após Daniel ter visto um carneiro com dois chifres, o anjo esclarece: ...os dois chifres que viste são os reis da Media e da Pérsia...os evangélicos e pentecostais tem ensinado  que os dois chifres são os dois prédios de NY que caíram, quando o anjo é enfático ao dar a interpretação. Assim como não posso acrescentar nenhum monte aos sete, que todos sabemos nos dão base para identificar geograficamente a Babilônia onde está situada, e conseqüentemente a mulher do mesmo capítulo, também nos parece um pouco absurdo que insistíssemos com o anjo dizendo: Estás enganado, não são sete montes, são sete prédios, ou ainda, não são sete reis, são sete países, assim também, desculpe-me se sou enfático, mas não posso dizer ao anjo que são oito reis, se ele me afirma que são SETE.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI DESTACADO ACIMA:

Não é necessário que haja oito cabeças. O número sete, bem como o número oito foram dados para que a profecia fosse compreendida em função deles.

Analisando a profecia de Daniel capítulo sete, em especial, “o quarto animal”, o animal “terrível e espantoso”, percebemos que a princípio ele possuía “dez chifres”, depois subiu uma “ponta pequena”. Fazendo a soma de “dez chifres” mais “um chifre”, nos dá um total de “onze chifres”, que surgiriam do “quarto animal”. No caso o Império Romano do Ocidente. Contudo, na continuação da profecia, o profeta Daniel escreveu que diante da “ponta pequenacaíram, foram arrancados  “três” dos “dez chifres”. Então, restaram apenas “sete chifres”. Somando-se a eles a “ponta pequena”, temos então “oito chifres”. Portanto, o que restou do “quarto animal” foram esses “oito chifres”, que correspondem a oito poderes temporais, podendo ser chamados de “oito montes”.

Portanto, a profecia de Apoc. 17:8 (“A besta que viste foi e não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação) se admirarão vendo a besta que era e não é, mas que virá”. [ARC]) é o verso principal para compreendermos a profecia referente aos “sete montes” e aos “sete reis”.

Em função da afirmação do anjo: “a Besta foi” (era) “e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição”. Historicamente, só podemos encontrar um poder que passou por tal experiência. O poder temporal de Roma Papal. Este poder vigorou do ano 756 até 1870. Portanto, “foi” ou “era”, corresponde a esse período.

Isso nos leva novamente ao capítulo sete do livro de Daniel. Especificamente aos “oito chifres” que restaram do “animal terrível e espantoso”. Contudo, “a ponta pequena” o “oitavo chifre”, de acordo com Apoc. 17:8, neste momento da profecia deixou de existir por algum tempo. Este tempo, embora alguns entendam que compreenda o período de 1798 até 1929 (em função das perseguições papais), eu interpreto como sendo de 1870 até 1929, em função do poder temporal exercido pelos papas. (De 756 até 1870 o poder temporal era exercido através do Estado Pontifício; de 1929 até os dias atuais, o poder é exercido por meio do país chamado Vaticano).

Entre 1870 e 1929, No que diz respeito a uma região geográfica, literalmente, a mulher ficou assentada (estabelecida) sobre “sete montes” (Apoc. 17:9). Contudo, no que diz respeito aos detalhes políticos da profecia, a mulher continuou a ter influência política sobre os países católicos. (quem quiser comprovar, leia os livros: A História Secreta dos Jesuítas e O Papa de Hitler. Este já citado aqui. Esses livros contam os bastidores da Primeira e da Segunda Guerra Mundial).

Quando o anjo diz: “Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento: as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada. São também sete reis”. (Apoc. 17:9 - BJ). Ele não está limitando os “sete montes”, apenas a uma região geográfica. Contudo, é impossível que se entenda esses “sete montes” como impérios mundiais que já não existem mais. Além do mais, a “mulher” descrita em Apoc. 17, jamais esteve estabelecida sobre estes poderes mundiais: o Egito, Assíria, Babilônia, sobre o império Medo-Persa, os Gregos. Nem no passado nem nos dias atuais.

Portanto, os “sete montes”, além de corresponder a uma região geográfica que identifica “Roma” como “a cidade da sete colinas” e, conseqüentemente, o “Vaticano”, também corresponde aos “sete chifres” que restam do “animal terrível e espantoso” do capítulo sete de Daniel.

Quanto ao que foi dito: “seria necessário que houvessem 8 cabeças”. E “não posso acrescentar nenhum monte aos sete”.

No livro “Os Sete Reis Da Profecia de Apocalipse 17 – Interpretação Contemporânea”, diz o seguinte:

CAPÍTULO - 5 A Teoria Contemporânea:

5.1. “Era, Não É, e Será

Agora entraremos na explicação da Teoria Contemporânea propriamente dita, que ao nosso ver, parece ser a que melhor encaixa na profecia. Como já citamos, nosso foco central serão os versículos de 8 a 11, que tratam justamente dos “oito reis”. Relembrando: os vers. de 1-6 relatam a visão e os de 7-18 dão a interpretação. O versículo 7 é uma introdução à interpretação e o versículo 8 já é o início dela”.

Não sou eu apenas que menciono “oito reis”. Portanto, eu não sou criador de cabeça nem de monte. Se as “sete cabeças” eram apenas “sete montes” e “sete reis”. Como, então aparecem oito reis?  O verso abaixo responde. Ele é explicito: 

APOCALIPSE 17:11

Και το θηρίον ο ην και ουκ έστιν, και αυτος όγδοός εστιν και εκ των επτά εστιν, και εις απώλειαν ‘υπάγει – kaì  tò(o) The(ē)rio(?)n  hò(o)  ê(ē)v  kaì  o(o)uk  é(e)stin,  kaì autò(o)s  ó(o)gdo(o)ó(o)s  e(e)stin kaì e(e)k  tô(ō)n  e(?)ptá  e(e)stin, kaì  e(?)is  apó(ō)le(?)ian hypáge(e)i.

E a Besta que era e não é, também é ele o oitavo

E é dos (procedência) sete, e vai para perdição (destruição).

Portanto, não sou eu que estou numerando as cabeças ou os reis. Quando o anjo afirmou: “as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada. São também sete reis”. Ele está nos orientando, assim como orientou ao profeta. A entendermos o momento certo para entendermos a profecia. Principalmente, conforme o verso abaixo:

Dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco”. (Apoc. 17:10 - ARA). 

2 – Conforme vosso estudo, o início da contagem aos papas (reis) se dá por volta do ano 700, no entanto, segundo nosso entendimento o texto que abre este raciocínio, diz que ...veio um dos sete anjos que tinham as sete taças...

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI DESTACADO ACIMA:

Eu afirmei, de acordo com a História, que o período de domínio temporal do papado, oficialmente, começou em 756 e terminou em 1870.

O texto “veio um dos sete anjos que tinham as sete taças...”, apenas está dizendo quem fez às revelações ao profeta João. Os versos principais para entendermos esta profecia, como o próprio anjo falou, são os verso oito a onze. Contudo, é para Apoc. 17:9 que ele chama atenção. “Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento: as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada. São também sete reis”. (BJ).

Estas taças são as taças do juízo, são as chamadas sete últimas pragas sobre as quais não há misericórdia, e se estamos corretos, sendo taças que prenunciam juízo, não poderiam estar nas mãos do anjo, antes que se inaugurasse o tempo do juízo, que nos parece óbvio, iniciou-se em 1844. Então, a informação por parte de Deus, comunicada a João, tenta nos localizar quanto ao período destes acontecimentos, não apenas da destruição de Babilônia, mas todo o processo que identifica este poder e obviamente suas sete cabeças. Assim, o anjo só poderia se apresentar com uma das taças na mão, após o período de 1844, que inaugurou este tempo, como não encontramos este poder estabelecido nesta época, de tal forma que se possa identificá-lo com os plenos poderes atribuídos a um estado, vamos encontrar segundo a declaração do próprio vaticano, o ano de 1929, como a data em que o mesmo de fato e de direito passou a ser este poder monárquico, sendo assim, nos parece correto então usar esta data como princípio da contagem dos sete papas.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI DESTACADO ACIMA:

Sinceramente, não creio que o irmão tenha estudado o comentário que escrevi. Caso tenha lido, como parece, não entendeu quase nada. Porque está afirmando o que não comentei. Como se eu houvesse comentado. (Neste comentário e no outro que foi enviado para este site).

Quanto à afirmação: “Estas taças são as taças do juízo, são as chamadas sete últimas pragas sobre as quais não há misericórdia, e se estamos corretos, sendo taças que prenunciam juízo, não poderiam estar nas mãos do anjo, antes que se inaugurasse o tempo do juízo, que nos parece óbvio, iniciou-se em 1844”.

Em nenhum momento eu vinculei as sete últimas pragas ao ano 756.

Assim, o anjo só poderia se apresentar com uma das taças na mão, após o período de 1844, que inaugurou este tempo, como não encontramos este poder estabelecido nesta época, de tal forma que se possa identificá-lo com os plenos poderes atribuídos a um estado, vamos encontrar segundo a declaração do próprio vaticano, o ano de 1929, como a data em que o mesmo de fato e de direito passou a ser este poder monárquico, sendo assim, nos parece correto então usar esta data como princípio da contagem dos sete papas”.

Contudo, no livro do irmão Alceu está escrito:

Estamos procurando PAPAS que seriam REIS. Portanto,  precisamos saber o que é um Rei, quais seriam as características para afirmarmos que alguém é rei. Vejamos...

1 o ) Existir uma pessoa que governe, o rei;

2 o ) Existir um povo que se submete ao mandatário;

3 o ) Existir um Estado soberano, delimitado territorialmente.

4 o ) Existir um “trono”, uma sede de seu poder.

Note que antes de 1798, os papas reuniam estas condições, mas com o desterro papal ocorrido a partir de então, o papa deixou de ser o rei que era, perdeu seu trono, basílica de São Pedro e a função, que antes exercia, de “Chefe de Estado”.

 

No livro “O PAPA DE HITLER – A História Secreta de Pio XII”, assim está escrito:

Pio XI e Pacelli compreenderam que não poderia haver nenhuma conciliação com o comunismo, em qualquer lugar do mundo. Era diferente no caso dos movimentos e regimes totalitários de direita. Na Itália, a Santa Sé assinara um pacto com Mussolini em fevereiro de 1929, prenunciando o acordo de Pacelli com Hitler, em 1933. Negociado e elaborado pelo irmão de Pacelli, Francesco, e seu antecessor na secretaria de Estado, Pietro Gasparri, o acordo encerrava, pelo menos por algum tempo, os antagonismos que existiam entre a Santa Sé e a Itália desde 1870.

Segundo os termos do Tratado de Latrão, o catolicismo romano tornava-se a única religião reconhecida no país. Num ponto crucial, o acordo reconhecia o direito de a Santa Sé impor dentro da Itália o Código de Direito Canônico. A expressão mais significativa do acordo, para Pio XI, era o artigo 34, pelo qual o Estado aceitava a validade dos casamentos celebrados na Igreja. O papado recebia a soberania sobre o pequeno território da Cidade do Vaticano (apenas 44 hectares), junto com os direitos territoriais sobre vários prédios e igrejas em Roma, além do palácio de verão, em Castel Gondolfo, no Lago Albano. Como compensação pela perda de terras e propriedades, o Vaticano recebeu o equivalente na época a 85 milhões de dólares. O poderoso e democrático Partido Popular Católico (o Partito Popolare), sob muitos aspectos similar ao Partido do Centro na Alemanha, foi proibido, e seu líder, dom Luigi Sturzo, exilado. Os católicos haviam sido instruídos pelo Vaticano a se retirar da política como católicos, deixando um vazio político no qual os fascistas se expandiram. Nas eleições em março, depois do Tratado de Latrão, os padres por toda a Itália foram estimulados pelo Vaticano a apoiar os fascistas. O papa falou de Mussolini como ‘um homem enviado pela Providência’.” – (CORNWELL, John. 2ª ed. Rio de Janeiro – RJ, Imago Editora, 2000. pp. 130-131.).

Leia e estude novamente o comentário, que o irmão encontrará muitas informações sobre o ano em que os papas passaram a ter domínio temporal. Volta a dizer: 756 até 1870 e de 1929 até os nossos dias.

Agora, abaixo, serão feitas algumas abordagens sobre as duas teorias do “sexto rei”. Segundo elas, a contagem para que se chegue ao sexto rei é a partir do ano 1929. Sendo o primeiro: Pio XI. O segundo: Pio XII. O terceiro: João XXIII. O quarto: Paulo VI. O quinto: João Paulo I e o sexto: João Paulo II. A diferença é que para Sidney e Tânia de Moura, o oitavo rei é Satanás. Já, para o irmão Alceu, o oitavo rei será o próprio sexto rei, ou seja – João Paulo II.

Em função dessa numeração, precisamos entender o momento de Apoc. 17:8. Ele não é o mesmo do verso 10 e 11. No verso oito a Besta está no Abismo. No verso 11 ela já subiu do Abismo. O verso diz: E a Besta que era e não é, também é ele o oitavo e é dos (procedência) sete, e vai para perdição (destruição).

Para Sidney e Tânia de Moura, nós já estamos vivendo no período em que a Besta já subiu do Abismo. Porque esse período é entendido como sendo a partir de 1929 em diante.

Para o irmão Alceu, isso ainda não aconteceu. Porque para ele, para ser considerada uma Besta, necessariamente tem que haver perseguição ao povo de Elohym. Mas não foi isso o que aconteceu aos judeus que viviam no cativeiro em Babilônia, quando os medos e os persas dominaram o mundo. O Império Medo-Persa, a princípio, foi representado por um urso em Dan. 7:5, e em Dan. 8:3-7, foi representado por um carneiro com dois chifres. De acordo com tudo o que foi escrito sobre os medos e os persas, não se pode dizer que eles foram um poder perseguidor do povo de Elohym. Além do mais, não foi apenas o urso que devorou os adversários. Os chifres do carneiro também destruíram os inimigos dando marradas para as três direções (Ocidente, Norte e Sul).

No entanto, quando analisamos a segunda Besta de Apoc 13:11-17. Percebemos, que são os seus chifres, a princípio, são brandos, “jovens”.

Ellen G. White, no livro “O Grande Conflito”, assim escreveu sobre a segunda Besta.

“Neste ponto é introduzido outro símbolo. Diz o profeta: ‘Vi subir da Terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro.’ Apocalipse 13:11. Tanto a aparência desta besta como a maneira por que surgiu, indicam que a nação por ela representada é dessemelhante das que são mostradas sob os símbolos precedentes. Os grandes reinos que têm governado o mundo foram apresentados ao profeta como feras rapinantes, que surgiam quando ‘os quatros ventos do céu combatiam no mar grande.’ Daniel 7:2. Em Apocalipse 17, um anjo explicou que águas representam ‘povos, e multidões, e nações, e línguas’ (verso 15). Ventos são símbolos de contendas. Os quatro ventos do céu a combater no mar grande, representam as terríveis cenas de conquista e revolução, pelas quais os reinos têm atingido o poder”. - (33ª ed. CPB, 1987. p. 439.).

Como podemos perceber, o “Animal” ou “Besta” é símbolo de uma nação. Semelhantemente, a “Besta que subiu do mar”, a primeira, também, representa uma nação. Ela surgiu em função de guerras e conquistas. Mas a segunda Besta não surgiu em função de guerras e conquistas.

“Mas a besta de cornos semelhantes aos do cordeiro foi vista a ‘subir da terra’. Em vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo – esse mar turbulento de ‘povos, e multidões, e nações, e línguas.’ Deve ser procurada no Continente Ocidental.”- (Ibidem.).

O texto é claro em apresentar a Besta como uma nação. Portanto, Besta, em primeiro lugar, necessariamente, representa uma nação. Em segundo lugar, é que representa um poder perseguidor.

Que nação no Novo Mundo se achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do simbolismo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte. ...” – (Ibidem.).

“‘E tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro.’ Os cornos semelhantes aos do Cordeiro indicam juventude, inocência e brandura, o que apropriadamente representa o caráter dos Estados Unidos, quando apresentados ao profeta como estando a ‘subir’ em 1798. Entre os exilados cristãos que primeiro fugiram para a América do Norte e buscaram asilo contra a opressão real e a intolerância dos sacerdotes, muitos havia que se decidiram a estabelecer um governo sobre o amplo fundamento da liberdade civil e religiosa. Suas idéias tiveram guarida na Declaração da Independência, que estabeleceu a grande verdade de que ‘todos os homens são criados iguais’, e dotados de inalienável direito à ‘vida, liberdade, e procura de felicidade’. E a Constituição garante ao povo o direito de governar-se a si próprio, estipulando que os representantes eleitos pelo voto do povo façam e administrem as leis. Foi também concedida liberdade de fé religiosa, sendo permitido a todo homem adorar a Deus segundo os ditames de sua consciência. Republicanismo e protestantismo tornaram-se os princípios fundamentais da nação. Estes princípios são o segredo de seu poder e prosperidade. Os oprimidos e desprezados de toda a cristandade têm-se volvido para esta terra com interesse e esperança. Milhões têm aportado às suas praias, e os Estados Unidos alcançaram lugar entre as mais poderosas nações da Terra” – (Ibidem. p. 440-441.).

Portanto, de acordo com as citações de Ellen G. White, volto a afirmar, que a Besta, seja ela a primeira ou a segunda, em primeiro lugar é um símbolo de uma nação.

Voltando ao capítulo 17, no verso 11 percebemos que a Besta, ela já subiu do Abismo. O verso diz: E a Besta que era e não é, também é ele o oitavo e é dos (procedência) sete, e vai para perdição (destruição).

Por mais que pareça que ela ainda não subiu do abismo, em função da expressão “não é”. A continuação do verso diz: “Também é ele o oitavo e é dos (procedência) sete, e vai para perdição (destruição)”. Esta última parte do verso, é uma referência direta ao verso oito. De acordo com o texto grego, quem “vai para a perdição” é a Besta. Naturalmente, dirigida pelo seu líder.

Todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir”. (AVR).

Segundo o estudo: O Sexto Rei – 666 e a Nova Ordem Mundial, de Sidney e Tânia de Moura. A Besta voltou a ser novamente em 1929. O que eu também creio. Contudo, segundo o livro do irmão Alceu, isso ainda não ocorreu. Para ele nós ainda estamos vivendo no período “NÃO É”. Porque a Besta só voltará a ser quando começar a perseguir o povo de Elohym.

A partir de 1798 inicia-se, então, o período chamado ‘não é’, onde o papa não tem a supremacia e nem o poder de perseguir que o caracterizaram até então. Ao nosso ver, a besta não ‘voltou a ser’ em 1929 quando do Tratado de Latrão (voltaremos a este assunto mais tarde). Para a besta ‘voltar a ser’ tem que recuperar o poder de perseguir, de ‘levar em cativeiro’, coisa que, nem em 1929, nem atualmente, podemos observar como já tendo acontecido. Mas isso, nós, adventistas do sétimo dia, sabemos que acontecerá no futuro”.

O oitavo rei, obrigatoriamente, confunde-se com o período ‘será’. No exato momento, não antes nem depois, que o oitavo rei surgir inicia-se o período de tempo ‘será’ e vice-versa, o período ‘será’ começa com o aparecimento do oitavo rei”.

Esta é a besta quando ressurge no período ‘será’, imediatamente depois da sua saída do ‘abismo’...’ pág.866) ‘Portanto,quando a besta ‘subir do abismo’, ‘será’, existirá com ‘o oitavo’, literalmente ‘um oitavo’”.“A profecia separa os oito reis em dois blocos bem distintos: os ‘sete reis’ e o ‘oitavo’. Se o oitavo rei encaixa-se com o período ‘será’, obrigatoriamente os demais (‘sete reis’) estão em algum dos períodos passados: ou no ‘era’, ou no ‘não é’, ou nos dois, concomitantemente, ou mesmo antes deles. Mas como saber qual destes?

A resposta é simples. Ao nosso ver os ‘sete reis’ estão inseridos dentro de um único período de tempo, oNÃO É’. Os ‘sete reis’ existem no mesmo período de tempo em que a besta ‘não é’ poderosa (1798 - ?). Ou seja, teriam que surgir, em algum momento, de 1798 (início do período “não é”) para frente. Por quê?”.

Portanto, sem fazer mais comentários. Percebe-se que existem muitas possibilidades para interpretarmos uma profecia que ainda não se cumpriu. Para ele, o período “NÃO É”, estende-se até os nossos dias. Contudo, a contagem dos cinco que caíram é feita a parir de 1929.

Algumas pessoas usam a idéia de que se deveria contar os sete papas (‘sete reis’) a partir de 1929, data em que o Vaticano voltou a ser um Estado papal. Como veremos, esta data (1929), também nos parece correta, mas discordamos totalmente dos argumentos usados para chegar-se a ela. Infelizmente, algumas pessoas, no afã de encaixar os sete reis como os sete últimos papas, vão formulando idéias que até acabam por coincidirem com a realidade (por exemplo, essa data de 1929 para o início da contagem), mas não trazem uma análise profunda, um estudo mais sério, e assim, as informações ficam sem base bíblica sólida. Acontece então, que acabam por ‘queimar’ uma teoria que pode realmente estar correta. É uma pena, mas, como dissemos, isso tem acontecido. Vejamos o caso desta data (1929). Embora, ao nosso ver a data esteja correta para o início da contagem, só dizer, como fazem estas pessoas, que os sete papas (reis) seriam contados a partir de 1929 porque é quando se dá a ‘cura da ferida’ é totalmente incorreto. Tanto, que este raciocínio foi um dos motivos para confecção de dois bons artigos na, já citada, Revista Adventista de julho e agosto de 1999”.

Conforme podemos perceber, a interpretação do irmão Alceu, que coloca João Paulo II como sendo o sexto rei, que, também, será o oitavo. Vinculando a Besta somente a perseguição. Ignora “totalmente” o caráter da Besta enquanto nação.

Contudo, creio que os estudiosos que acompanham e estudam os grandes acontecimentos da História, não ignoram os fatos históricos que conduziram o mundo à Primeira e a Segunda Guerra Mundial; não ignoram quais os poderes que estavam aliados para acabar com o Comunismo; não ignoram os poderes que estão por trás dos conflitos dos palestinos contra os judeus, em especial, por causa de Jerusalém; não ignoram as ações dos jesuítas em todo o mundo; etc. Então, de acordo com tudo isso, por que algumas pessoas ainda não conseguem perceber que a primeira Besta está agindo nos bastidores?

Algumas pessoas imaginam que é a primeira Besta que irá fazer o “Decreto Dominical” e impor ao mundo a sua observância. Estão enganados. Quem fará tudo isso é a segunda Besta – os Estados Unidos; mas influenciados e em alianças diplomáticas dos embaixadores do Vaticano com os embaixadores dos Estados Unidos, por meio das famosas “Concordatas” impostas pelo Vaticano a todos os países com os quais ele tem alianças. Por isso, os feriados católicos são comemorados e festejados, em todos os países onde predomina o Cristianismo.

Quando a Bíblia diz que “E a Besta, que era e não é, também é ele o oitavo, e dos sete é, e caminha para a destruição”. (Apoc. 17:11 – Tradução literal).

Na expressão “também é ele o oitavo”, podemos identifica a Besta e o mais importante líder dela, nestes últimos dias, o qual confunde-se com a própria Besta. Como foi o caso de Nabucodonosor em Dan. 2:38 – “tu és a cabeça de ouro”; Dan. 4:22 – “a árvore que cresceu”; Dan. 7:4 – “o primeiro animal como leão” (Confira Dan. 7:17 e 23); Sobre os reis medos e persas, e o primeiro rei da Grécia, também está escrito: Dan. 8:20: “Aquele carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, são estes os reis da Média e da Pérsia”. (AVR); Dan. 8:21: “Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei”. (AVR).

Não creio que terá um papa que dure tanto tempo como João Paulo II nem que seja tão carismático quanto ele. Ou seja, não creio que haverá um novo papa tão importante como João Paulo II. Porque é com este que o mundo está se encantando e se maravilhando por causa das viagens pelo mundo.

“E os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir”. (Apoc. 17:8 – AVR).

Esses que estão se maravilhando não é apenas com o papa João Paulo II, mas é também com a influência e o poder político e religioso que o Vaticano tem no mundo.

4 – Todos os animais das profecias de Daniel se caracterizaram como Besta, porque tinham algo em comum, todos eles formam poderes mundiais.

João Paulo II caminha para isso, mas ainda não se pode afirmar isso de sua pessoa hoje, portanto também falta algo para que a profecia esteja completa, ainda que ele em algum momento venha a ser coroado como rei do mundo, e, se os rumores valem algo, a renúncia de João Paulo II está mais próxima do que todos imaginamos, ademais, após sua renúncia teremos um novo papa, o que nos levaria não mais a oito e sim a nove cabeças, o que complicaria ainda mais o quadro, dentro da visão que foi apresentada.

De qualquer forma o tempo nos mostrará, e penso particularmente que mais rápido que imaginamos.

Haveriam outros comentários que poderiam ser feitos, mas o tempo nos é escasso, e queremos crer que estas colocações, embora bastante modestas, poderão na pior das hipóteses fazer com que estudemos ainda com mais afinco tal tema.

Que a graça de Jesus e o amor de Deus o Pai sejam com todos...

Maranata! Cristo vem! Vosso irmão em Cristo, RB.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI DESTACADO ACIMA:

Poderia escrever mais sobre os argumentos que foram apresentados contra o comentário que fiz. Porém, acredito que seria como “chover no molhado”. Sendo assim, não iria acrescentar muita coisa.

Creio que o irmão RB, seja o mesmo “Rogério Buzzi”. Contudo, ainda não entendi, a relação dele com o livro do irmão Alceu e o que o Sidney e d Tânia de Moura escreveram.

A teoria do irmão Alceu, é que “o sexto rei” será o “oitavo”.

JOÃO PAULO II DEPOIS DE SAIR DO TRONO VOLTARÁ A SER PAPA.

Se o irmão está surpreso, assim também nós ficamos, mas realmente parece que isto irá acontecer, lembramos que analisaremos ainda outros argumentos contundentes que concordam com a nossa interpretação. O mais importante, e que nos parece claro, é, repetimos, que João Paulo II sairá do papado vivo, para depois do próximo papa voltar. Resumindo:

O OITAVO REI É O PRÓPRIO JOÃO PAULO II.

(Se sua saída será por renúncia espontânea, renúncia forçada ou até mesmo afastado por terceiros não compete a nós sabermos e nem seria necessário precisar.)

Também sabemos da possibilidade de se dizer: — “Esta idéia é totalmente maluca!?! Primeiro, porque não existe base para se imaginar que este papa renunciaria. Segundo que, mesmo ele renunciando, ou sendo afastado, jamais voltaria, pois já está doente com mal de Parkinson!?!”

A tradução do texto grego literalmente, referindo-se ao “oitavo” rei é: E dos sete é. (Apoc. 17:11). O texto não diz “é um dos sete” ou “e é um dos sete”. Contudo, existe a possibilidade de João Paulo II ser o oitavo. Ele poderá receber uma “cura milagrosa” após a renúncia. Isso fará com que ele volte com mais poder junto aos seus fiéis e mesmo junto às igrejas e aos países que mantêm alianças com o Vaticano. Embora, não se possa descartar a possibilidade da ligação do oitavo aos sete, ser em função dos nomes (títulos) dos papas.

Portanto, sobre João Paulo II, além de aguardar o desenrolar dos acontecimentos, creio que também devemos orar por ele. Porque “para aquele que está na companhia dos vivos há esperança”. (Ecl. 9:4 – AVR). Ele poderá se arrepender e se converter. Assim como existe a possibilidade de ele ser o oitavo, também, existe a possibilidade de arrependimento, conversão e salvação para ele.

No mais, aguardemos os rumores anunciados para o mês de agosto, provavelmente, teremos alguma novidade. -- josielteli@hotmail.com

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